Até a Judite admitiu o seu erro! Ou: Fica uma dica para as TVs no Brasil
Então… Escrevi hoje de manhã um texto sobre a patrulha estúpida de que foi alvo Alexander de Almeida, o “Rei do Camarote”. O post circula adoidado por aí. A covardia politicamente correta de boa parte da imprensa facilita demais a minha vida, ora essa! Muitos podem pensar o mesmo — “Afinal, é ele o culpado pela […]
Então…
Escrevi hoje de manhã um texto sobre a patrulha estúpida de que foi alvo Alexander de Almeida, o “Rei do Camarote”. O post circula adoidado por aí. A covardia politicamente correta de boa parte da imprensa facilita demais a minha vida, ora essa! Muitos podem pensar o mesmo — “Afinal, é ele o culpado pela pobreza do Brasil?” —, mas não escrevem, com receio de ser malvistos no boteco chique-influente. Mas deixo isso para outra hora.
No texto, tratei do massacre a que foi submetido um jovem milionário brasileiro que mora em Portugal. Judite de Sousa, famosa âncora de um programa jornalístico da TVI, partiu pra cima do rapaz porque ele gastara 300 mil euros numa festa de aniversário. Passou a impressão de que o pobre menino rico é responsável pela crise por que passa Portugal… É claro que muita gente tentou defendê-la, afirmando que ela não fez nada demais, nem quando chamou seu entrevistado de “fútil”. Entendo. No Brasil, já se chama alguém de quem se discorda de “cachorro”. Pois é. Ocorre que a própria Judite admitiu ter passado da conta.
Um dos contratados da TVI é Marcelo Rebelo de Sousa, catedrático de direito e comentarista político. Uma de suas funções é responder a algumas questões propostas pelos telespectadores. A agressividade da jornalista com Lorenzo chamou a atenção de muitos portugueses. O tema foi tratado no ar. Marcelo puxa delicadamente a orelha daquela senhora, obrigada a admitir que errou. Vejam o vídeo.
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Retomo
Disse a âncora: “Estive depois a ver a entrevista e realmente achei que não estive num dia particularmente feliz, mas isso acontece na vida profissional de todos nós”.
Só ficou faltando o pedido de desculpas. De todo modo, eis aí uma prática que a TV brasileira poderia incorporar, não?