A farsa sobre o número de abortos provocados
Do correspondente deste blog num hospital público. Volto depois: Reinaldo,Sou patologista em um hospital público. A ginecologia atende as minas que chegam porque “começaram a ter sangramento”. Aí o feto é eliminado todo esquartejado, e sabemos que foi provocado, mas elas jamais admitiriam. E NÃO PODEMOS colocar no laudo o estado do feto, apenas na […]
Reinaldo,Sou patologista em um hospital público. A ginecologia atende as minas que chegam porque “começaram a ter sangramento”. Aí o feto é eliminado todo esquartejado, e sabemos que foi provocado, mas elas jamais admitiriam. E NÃO PODEMOS colocar no laudo o estado do feto, apenas na descrição do material: “restos placentários e fetais”. Na avaliação estatística, apenas o laudo conta. Assim o Ministério [da Saúde] não tem como saber, de maneira nenhuma, quantos são provocados realmente. Esse número é chutado, como tudo no governo, mas a burralha do povo acredita.VolteiBem, antes mesmo do meu correspondente me informar como são as coisas, eu já desconfiava de que o governo torna público o número de abortos que lhe dá na telha. Eis, acima, a comprovação. O Ministério da Saúde está chutando. Não tem como saber quantos abortos são provocados e quantos são espontâneos. Talvez eles venham até a passar do milhão. Se forem incentivados pelo governo.