Weintraub alardeia sucesso na Unifesp, mas relação com alunos é difícil
Relação conflituosa no mundo acadêmico
Professor desde 2014 da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Abraham Weintraub orgulha-se em seu currículo na plataforma Lattes da “boa receptividade dos alunos quanto ao método e a abordagem de ensino que adoto”.
“Após lecionar apenas três semestres na Unifesp, quando ofereci a matéria sobre Mercado Financeiro, mais de 10% dos alunos de todo o campus de Osasco tentou se matricular. As vagas foram ampliadas para 180, mesmo assim, não foi possível atender toda a demanda”, orgulhou-se em escrever.
O problema é que a relação de Weintraub com o corpo discente nunca foi harmônica, como ele sugeriu. Em 2017, estudantes dos centros acadêmicos de Economia e Relações Internacionais e do diretório acadêmico XIV de março lançaram posicionamento público em desagravo ao apoio dos professores ao então candidato à presidência Jair Bolsonaro.
Em resposta, Weintraub, em tom jocoso, afirmou que os alunos de economia “puxam a média do campus para baixo” e que “esperam ansiosamente pela ditadura do proletariado”.