Remédio promissor para Covid sob patente até 2023 – mas só no Brasil
STF vai discutir constitucionalidade da lei que faz a patente de medicamentos durar muito mais no país
O Supremo Tribunal Federal (STF) decide no dia 22 a inconstitucionalidade da lei que faz a patente de medicamentos durar muito mais no Brasil do que no resto do mundo.
O momento não poderia ser mais propício, já que está em jogo um dos remédios considerados promissores para o tratamento da Covid-19. O Favipiravir, antiviral desenvolvido no Japão para tratar o Ebola, está hoje na fase III de testes clínicos com pacientes da Covid-19.
A patente global do remédio venceu em 2019 – assim, caso sua eficácia seja comprovada, qualquer fabricante de genéricos mundo afora poderá fabricar a sua versão, jogando os preços para baixo. A exceção, claro, é o Brasil.
Por aqui, o laboratório japonês Fujifilm Toyama Chemical tem a patente até 2023.