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Procurador aciona o MPF contra Moro e depois abre ele mesmo o inquérito

Emanuel Melo Ferreira quer punir Moro por 'danos morais coletivos à imagem dos advogados, membros do MP e juízes' em suposta perseguição a Lula na Lava-Jato

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 jan 2020, 07h34 - Publicado em 29 jan 2020, 06h01

É uma dessas histórias que não se vê todo dia por aí. Em meados de 2019, o procurador da República em Mossoró Emanuel Melo Ferreira apresentou representação no órgão contra o ministro da Justiça Sergio Moro.

No texto, Ferreira pediu, em teoria, a ele próprio a abertura de procedimento para apurar “danos morais coletivos à imagem dos advogados, membros do Ministério Público e Juízes a partir da conduta inquisitiva levada a cabo pelo então Juiz Federal Sérgio Moro”.

Na semana passada, Ferreira decidiu converter o procedimento que ele mesmo mandou abrir em inquérito civil contra Moro. “Considerando a existência do procedimento em epígrafe, instaurado para apurar possível ofensa à imagem dos advogados, membros do Ministério Público e juízes, a partir da conduta inquisitiva levada a cabo pelo então Juiz Federal Sérgio Moro… Resolve converter os presentes autos em inquérito civil”, diz a portaria assinada pelo procurador.

No texto em que pediu, no ano passado, a abertura do procedimento contra Moro, o procurador listou dez supostas “arbitrariedades” cometidas por Moro, como perseguir Lula na Lava-Jato, e afirmou que “o então juiz há muito tempo apresentava perfil autoritário na forma de condução do processo penal”.

Para fundamentar suas acusações, o procurador juntou como evidências uma peça da defesa do ex-presidente Lula com apontamentos de suposta suspeição de Moro, além de artigos de opinião.

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Nas redes sociais, o mesmo procurador não costuma poupar Sergio Moro. No Facebook, por exemplo, ele festejou uma notícia publicada pela Folha sobre o movimento de juristas pela libertação de Lula.

“O título, corretamente, aponta que ‘Lula não foi julgado, foi vítima de uma perseguição política’”, escreveu Ferreira.

(//Divulgação)
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