O sigilo e as fantasias na CPI
Quem conversou com o delegado da Polícia Federal Raul Alexandre, ontem, diz que ele ficou impressionado com a proliferação de “versões” para o seu depoimento na CPI mista do Cachoeira, na terça-feira. O delegado disse a colegas da PF que “não falou tudo isso que está publicado na imprensa” sobre a Operação Vegas. A variedade […]
Quem conversou com o delegado da Polícia Federal Raul Alexandre, ontem, diz que ele ficou impressionado com a proliferação de “versões” para o seu depoimento na CPI mista do Cachoeira, na terça-feira. O delegado disse a colegas da PF que “não falou tudo isso que está publicado na imprensa” sobre a Operação Vegas. A variedade de relatos dos parlamentares é fruto da decisão da CPI de manter sob sigilo as oitivas das autoridades convocadas.
O problema deve se repetir hoje no depoimento do delegado da PF Matheus Mella Rodrigues e os procuradores da República Daniel de Rezende Salgado e Lea Batista de Oliveira, responsáveis pela Operação Monte Carlo. Quem conversou com Matheus, aliás, diz que o delegado está orientado a não revelar nenhuma informação sigilosa sobre a operação. Matheus vai apenas fazer “constatações” dos fatos em torno da investigação. O que isso quer dizer? Melhor esperar pelo depoimento.