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O que está por trás da nova briga de Bolsonaro com os governadores

'Ninguém votou em 2018 achando que estavam elegendo um Fernando Henrique', diz ministro do governo sobre erros do presidente

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 mar 2021, 06h02

Jair Bolsonaro regrediu nos últimos dias. Com a pandemia no seu pior momento no país, decidiu vestir o personagem que em abril de 2020 disparava contra governadores e tentava transferir o desgaste aos mandatários estaduais por falhas de gestão do Planalto na Saúde.

Ao travar um debate sobre repasses de verbas aos estados e levantar suspeitas sobre desvios de recursos por parte de governadores, Bolsonaro atraiu uma forte reação dos governadores. A posição de confronto é a que mais conforta o presidente da República.

Auxiliares próximos ao presidente ouvidos pelo Radar faziam a avaliação, nesta terça, sobre a conduta de Bolsonaro e tentavam justificar a série de disparates — como atacar a efetividade da máscara no combate à propagação do vírus — como uma jogada presidencial para dividir com governadores a culpa — e o desgaste — pelo colapso na saúde e a miséria generalizada pela demora do auxílio emergencial.

“O presidente fez esse barulho todo porque a culpa estava ficando toda com ele. O cidadão não tem dinheiro e a prefeitura fecha o comércio lá no interior do Ceará e a culpa é do Bolsonaro? Aí não dá. O presidente quis mostrar que a culpa não é dele”, diz o ministro.

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Mas Bolsonaro não tem responsabilidade então por essa série de graves falhas de gestão na Saúde? Boicotar constantemente medidas de segurança, desqualificar a vacina, a máscara e outras medidas contra o vírus não são graves? O ministro não se esquiva. “O presidente é assim. Comete erros ao falar contra máscara e vacina? Comete. Mas ninguém votou em 2018 achando que estavam elegendo um Fernando Henrique. Sabiam que Bolsonaro era isso aí”, diz o ministro.

O presidente precisa desesperadamente dividir o desgaste da tempestade que ele próprio atraiu para seu governo por um motivo simples. O sonho da reeleição. Monitoramentos de rede mostram que a demora na discussão do auxílio emergencial, somada ao atraso na chegada das vacinas e a pressão sobre os sistemas de saúde, reforçam as críticas ao Planalto. Bolsonaro sangra sua popularidade, mas não é capaz de recuar no negacionismo. Prefere, claro, mais confronto.

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