Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Robson Bonin
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Bolsonaro vai a ato golpista ao lado de deputado investigado pelo STF

Como o Radar revelou há duas semanas, Junio Amaral é um dos alvos do inquérito que apura a organização de manifestações contra a democracia

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 Maio 2020, 07h52 - Publicado em 4 Maio 2020, 06h01

No dia 21 de abril, o ministro Alexandre de Moraes atendeu ao pedido da PGR e mandou abrir um inquérito no STF para investigar a organização de manifestações contra a democracia. A medida se deu após Jair Bolsonaro participar de um ato na frente do Quartel General do Exército, há duas semanas, em que a reivindicação principal era um novo golpe militar. Neste domingo, o presidente fez de novo.

A marcha golpista foi na rampa do Planalto mesmo, diante do Supremo e com vista para o Congresso, com direito à participação vip de um dos investigados pelo STF.

ASSINE VEJA

Moro fala a VEJA: ‘Não sou mentiroso’ Em entrevista exclusiva, ex-ministro diz que apresentará provas no STF das acusações contra Bolsonaro. E mais: a pandemia nas favelas e o médico brasileiro na linha de frente contra o coronavírus. Leia nesta edição. ()
Clique e Assine

Como o Radar revelou há duas semanas, o deputado Junio Amaral é um dos alvos do inquérito dos atos golpistas. O bando, segundo a PGR, atuaria de forma estruturada, com os mesmos métodos dos mensaleiros petistas: com núcleos financeiro, político e operacional.

O presidente não viu problemas em figurar num ato golpista ao lado de um deputado investigado por… organizar atos golpistas. Tudo isso depois de Bolsonaro atacar o relator do inquérito, o ministro Moraes, por causa da decisão que impediu a nomeação do amigão de Carlos Bolsonaro, o delegado Alexandre Ramagem, para o comando da Polícia Federal.

Continua após a publicidade

E o que queria Bolsonaro, segundo Sergio Moro, ao nomear o amigo para o comando da PF? Justamente interferir nos inquéritos que correm no STF e blindar aliados como o deputado Junio Amaral.

“Tenho certeza de uma coisa, nós temos o povo ao nosso lado, nós temos as Forças Armadas ao lado do povo, pela lei, pela ordem, pela democracia, e pela liberdade… Peço a Deus que não tenhamos problemas nesta semana (com a indicação do outro nome para o comando da PF). Chegamos no limite, não tem mais conversa”, disse Bolsonaro, para a alegria do amigão Junio.

“Brasil, Brasil, Brasil…”, respondeu ele depois da fala do presidente.

Continua após a publicidade

Mais claro impossível.

Diante do Supremo, Bolsonaro volta a confraternizar com apoiadores de novo golpe militar e dispara ameaças ao STF e ao Congresso (VEJA/Divulgação)

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.