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Cobrado pela Justiça, Bolsonaro não mostra provas de fraude na eleição

Defesa do presidente, feita pela AGU, minimiza denúncia realizada em março

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 Maio 2020, 13h21 - Publicado em 12 Maio 2020, 12h38

Em março, na famosa viagem aos Estados Unidos em que vários integrantes da comitiva presidencial pegaram coronavírus, Jair Bolsonaro surpreendeu a audiência com uma novidade sem qualquer relação com a agenda da missão oficial ou com o momento vivido no país.

Num discurso para apoiadores em Miami, ele disse ter provas de que as eleições de 2018, vencidas por ele no segundo turno, foram fraudadas. “Pelas provas que tenho em minhas mãos, que vou mostrar brevemente, eu fui eleito no primeiro turno mas, no meu entender, teve fraude. E nós temos não apenas palavra, temos comprovado, brevemente quero mostrar, porque precisamos aprovar no Brasil um sistema seguro de apuração de votos”, disse Bolsonaro.

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Muito tempo se passou, mas a grave declaração do presidente contra o sistema eleitoral não caiu no esquecimento. O presidente até tentou deixar o tema morrer, mas, recentemente, foi instado pela Justiça a apresentar as tais provas que dizia ter.

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O presidente, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), apresentou manifestação em ação popular na Justiça Federal do Ceará. A defesa do presidente procurou desacreditar a ação, apresentada pelo deputado Célio Studart (PV-CE), questionando a iniciativa do parlamentar de ir buscar a Justiça. E tratou como natural as dúvidas de Bolsonaro, evitando, claro, entrar em detalhe sobre a acusação feita pelo presidente.

A defesa do presidente optou por citar casos de irregularidades na eleição de 2018, como a cassação da senadora Selma Arruda (MT), que foi eleita pelo PSL de Bolsonaro. Hoje ela está no Podemos e o presidente está sem partido.

A AGU também citou estatística de irregularidades eleitorais para dizer que a eventual desconfiança num processo eleitoral não coloca em risco a democracia.

“Supor, como o faz o autor (Célio Studart), que eventual questionamento sobre o processo eleitoral redundaria em ofensa ou risco à democracia, revela, data vênia, completa ausência de confiança no funcionamento das instituições democráticas, a exemplo da Justiça Eleitoral. E nem mesmo a constatação de eventual irregularidade em processos eleitorais, que infelizmente sói ainda ocorrer, implica qualquer risco à democracia. Registre-se que a cada eleição há denúncias de toda ordem (antes, durante e após o pleito eleitoral) em face das quais se debruça a Justiça Eleitoral (seja para rejeitá-las, seja para acatá-las), sem que haja mácula ao sistema eleitoral nacional”, diz, agora, a defesa de Bolsonaro.

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