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Bolsonaro diz que CPI não vai tirá-lo do poder e volta a atacar Renan

O presidente voltou a criticar as medidas de distanciamento social adotadas durante a pandemia para conter o avanço do vírus

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 jun 2021, 16h52 - Publicado em 24 jun 2021, 16h35

No segundo discurso da sua viagem ao Rio Grande do Norte nesta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro declarou há pouco que a CPI da Pandemia no Senado não vai tirá-lo do poder e voltou a atacar o relator da comissão, o senador Renan Calheiros.

Ele também defendeu as próprias incursões entre apoiadores em plena pandemia — contra todas as recomendações sanitárias — e criticou quem adotou medidas de proteção contra a doença, como o fechamento do comércio e o lockdown.

“Obrigado a Deus pela minha vida e obrigado a todos vocês pela missão de ser o chefe dessa Nação. E quem aceita essa missão tem que andar no meio do povo, na alegria ou na tristeza. É o compromisso de todo político. Desde o começo da pandemia, março do ano passado, abandonei o Palácio da Alvorada, com toda a luxúria, e fui para o meio do povo, primeiramente na periferia de Brasília”, declarou o presidente, provavelmente confundido luxo com luxúria — um dos sete pecados capitais.

“Tínhamos um vírus que poucos sabiam do seu potencial de estrago junto à humanidade, mas só quem anda no meio do povo sabe das suas necessidades. Em nenhum momento, apesar de ter poderes para tal, eu fechei o comércio. Em nenhum momento, eu fechei um botequim sequer. Apesar de ter as armas nas minhas mãos, em nenhum momento eu decretei o lockdown. Em nenhum momento eu impus toque de recolher. Porque eu respeito, acima de tudo, a liberdade do nosso povo. E nós estamos prontos para defender a democracia e a liberdade”, acrescentou Bolsonaro.

O presidente então mirou em Calheiros, que foi vaiado pela plateia em Pau dos Ferros (RN):

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“Contem com um presidente que se identifica com vocês. Estamos juntos e juntos prosseguiremos. Não adianta inventarem CPI pra querer me tirar do poder. Lá, sete senadores, tendo à frente Renan Calheiros, diz que eu não dou bom exemplo por questão da pandemia. Renan Calheiros, siga o meu exemplo, seja honesto. Faça o que eu faço, venha para o meio do povo. Não tem colhão pra isso. Esse povo é o nosso oxigênio. A esse povo nós devemos lealdade. E ao lado de vocês, nós atingiremos o nosso objetivo”.

Bolsonaro também mencionou brevemente a suspeita de irregularidades no processo de aquisição da vacina indiana Covaxin pelo governo federal, argumentando que os imunizantes sequer chegaram ao Brasil. Ele não citou, no entanto, que o valor de 1,6 bilhões de reais já está empenhado [reservado] para a compra.

“Uma só palavra, um só gesto meu contra a democracia [não] se fez ouvir ao longo desses dois anos e meio. E olha que me acusam de quase tudo. Até de comprar uma vacina que não chegou no Brasil. As acusações… é a arma que sobra”, declarou o presidente.

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