Ao falar no seminário “A conjuntura internacional no pós-coronavírus”, organizado pela Fundação Alexandre Gusmão, vinculada ao Instituto Rio Branco, o assessor especial de Jair Bolsonaro na Presidência, Arthur Weintraub, irmão do ministro da Educação, acusou a China de usar a pandemia de coronavírus para lucrar.

“Quem que lucrou com isso? Qual país que lucrou com isso? Basta olhar. Que país que lucrou com isso? Quem está vendendo respirador caro. Vou dar um exemplo seco, para não me acusarem, não ser processado. O quilo da cloroquina custava 150 dólares, o insumo do sal da cloroquina, da hidroxicloroquina. Hoje, está sendo vendido a 500 dólares na Índia, a gente entende, uma procura maior. E a 2 mil dólares pela China. E sem falar de respiradores e de compra de empresas por um país aí, que  não quero nem mencionar o nome, mas está comprando o mundo inteiro. Mas como? Como se capitalizou? Qual foi o motivo de se capitalizar? É muito evidente, né, pessoal?! Vamos falar aqui. É muito evidente”, disse Arthur.

O assessor de Bolsonaro também comparou médicos e cientistas a nazistas ao defender o uso de cloroquina na pandemia.

O STF, como se sabe, abriu inquérito contra Abraham Weintraub por suposto racismo contra os chineses, que, segundo ele, se beneficiam com a pandemia.

Abaixo, a íntegra do seminário da fundação. O trecho que Arthur Weintraub cita a China está entre 1:46:44 a 1:47:44.

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