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A PGR prepara o terreno para cair forte sobre Witzel e seu governo

A delação do ex-secretário de Saúde, revelando possível obstrução de Justiça por intermediários do governador, é sinal de que a tempestade está próxima

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Mariana Muniz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 ago 2020, 09h39 - Publicado em 17 ago 2020, 07h29

Trechos da delação do ex-secretário de Saúde do Rio Edmar Santos, revelados no fim de semana pela Globo, dão uma pista do que pode sustentar o pedido de afastamento – e até mesmo prisão – de Wilson Witzel e de figuras importantes do seu governo.

Santos narrou a investigadores ter sido alvo de ameaças na prisão, antes de sua delação deixar de ser uma suspeita para virar realidade. Apontou aliados do pastor Everaldo Pereira, cacique do PSC e um dos que mandavam na área de Saúde do Rio.

Santos disse também que foi pressionado a mudar de advogado e revelou até ter feito reuniões com um defensor que depois veio a ser contratado pelo próprio Witzel.

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No trecho da delação a que o Radar também teve acesso, Edmar relatou que a recomendação para que o advogado de Witzel fosse contratado partiu de José Carlos de Melo, ex-jogador de futebol e pró-reitor de uma universidade particular na Baixada Fluminense, a quem é atribuída certa influência no atual governo.

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O ex-secretário disse que Manoel Peixinho foi apresentado a ele como “alguém qualificado para defendê-lo” e “bastante ligado” ao ex-chefe de gabinete da Casa Civil Cássio Rodrigues. Ele afirma que esteve no escritório do advogado duas vezes mas “não se sentiu confortável para contratá-lo”.

Tudo no mesmo momento das investigações em que era candidato a delator.

Não se sabe o que Santos relatou aos investigadores sobre as conversas que teve com o advogado de Witzel, quando o grupo político do governador tentava controlar seus passos pré-delação.

A notícia de que o ex-secretário, sentindo-se ameaçado, gravou suas conversas com figuras importantes do governo e da Alerj também abre um universo de possibilidades aos investigadores.

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No STJ, ministros que conhecem a investigação dizem que o secretário reuniu provas que são “batom na cueca”. O Radar mostrou na edição de VEJA que está nas bancas que a PGR prepara de fato medidas duras contra Witzel, uma delas seria o afastamento, que poderia não ser a única.

Os vazamentos da delação de Santos mexeram com o cenário político do Rio — embora dentro do governo os trechos tenham sido tratados como “inconsistentes” e “incoerentes”.

Por ora, prepararam o terreno para que ninguém fique surpreso com as medidas solicitadas pela PGR ao STJ contra Witzel e seu governo.

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