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Isolado, Beto Richa pode sair ao Senado sem apoio de nenhum outro partido

Tucano está sendo rifado da coligação da governadora Cida Borghetti (PP); pressão é para que ele troque Senado pela Câmara dos Deputados

Por Guilherme Voitch Atualizado em 30 jul 2020, 20h22 - Publicado em 2 ago 2018, 20h04

Depois de oito anos como governador do Paraná, apoiado por uma gama que chegou a unir 17 partidos políticos, são grandes as chances do tucano Beto Richa sair candidato ao Senado em uma chapa avulsa, sem o apoio de nenhum outro partido.

Em tese, o PSDB deveria integrar a coligação de Cida Borghetti (PP), sucessora de Richa no Palácio Iguaçu. A chapa teria o ex-governador e o deputado federal Alex Canzini (PTB) como candidatos ao Senado. A demora em declarar apoio público à atual governadora e a aproximação de aliados do tucano com o deputado Ratinho Júnior, candidato do PSD ao governo, levou o marido de Cida, o deputado federal e ex-ministro da Saúde, Ricardo Barros, a dar um ultimato a Richa. Barros afirmou que Richa não queria uma aliança com Cida e trabalhava por uma chapa avulsa, sem a obrigação de apoiar qualquer candidato ao governo.

O recado do ex-ministro acendeu o sinal de alerta no PSDB, que intensificou os esforços para se reaproximar da governadora. A mudança de postura de Richa também ficou evidente. Nos últimos dias o tucano passou a dar repetidas declarações de apoio a Cida e emissários foram enviados para tentar cortejar Barros. Os cálculos tucanos mostravam que uma chapa avulsa diminuiria a bancada na Assembleia Legislativa e elegeria apenas um deputado federal. A própria eleição de Richa ao Senado estaria em risco.

A essa altura, porém, Barros e Cida tinham em mãos uma pesquisa interna mostrando que as investigações em curso contra o tucano — que apuram desvios em obras de escolas estaduais, contratos de pedágio e em uma Parceria Público-Privada (PPP) de uma rodovia estadual, entre outras — afetavam a imagem não só de Richa, mas de quem estivesse ao lado dele na chapa. Com os números em mãos, Barros disse aos tucanos que o PSDB podia permanecer na coligação, desde que Richa desistisse da candidatura ao Senado. A sugestão, aceita por parte dos deputados do PSDB, era de que o ex-governador saísse candidato a deputado federal. O cálculo é de que a candidatura a Câmara seria bem mais tranquila e estaria garantida apenas com o apoio de prefeitos aliados, sem a necessidade de contar com os votos da classe média das grandes cidades do estado.

A opção tem sido refutada por Richa que vê a desistência do Senado como um “recibo de derrota”, nas palavras de um aliado. A pressão, no entanto, tem aumentado e o próprio candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin tem sugerido a Richa seguir o caminho adotado por outro tucano importante, o senador Aécio Neves, de Minas Gerais, que anunciou sua candidatura à Câmara dos Deputados.  Aos correligionários, Richa tem dito que a candidatura é irreversível, mesmo que isso signifique o isolamento do PSDB,

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