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Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens paranaenses. Por Guilherme Voitch, de Curitiba
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Governadora demite ex-chefe de gabinete de Richa flagrado em áudio

Deonílson Roldo foi demitido do cargo que ocupava na estatal Copel nesta sexta, após divulgação de gravação que indicava favorecimento à Odebrecht

Por Guilherme Voitch Atualizado em 12 Maio 2018, 10h36 - Publicado em 11 Maio 2018, 20h01

A governadora do Paraná, Cida Borghetti (PP), demitiu nesta sexta-feira (11) o diretor de Gestão Empresarial da Copel, Deonílson Roldo. Ex-chefe de gabinete e secretário de Comunicação do governo Beto Richa (PSDB), Roldo ocupava a diretoria da empresa estatal paranaense de energia desde o início da gestão de Cida, há pouco mais de um mês.

Nesta sexta, VEJA divulgou áudios nos quais Roldo afirma que uma licitação de 7 bilhões de reais aberta no governo Richa estava direcionada para a Odebrecht.  A conversa, gravada em 2014,  mostra que o então chefe de gabinete pediu ao presidente de uma outra empreiteira, Pedro Rache, da construtora Contern, que entrasse na licitação da PR-323 como “cobertura”. Em troca, o grupo Bertin, mantenedor da Contern, seria beneficiado em um negócio com a própria Copel.

A demissão foi comunicada em nota oficial no final da tarde: “A governadora do Paraná, Cida Borghetti, determinou nesta sexta-feira (11), a demissão do sr. Deonilson Roldo do cargo de diretor de Gestão Empresarial da Copel. A ele é assegurado o direito a ampla defesa junto às esferas administrativas da empresa.”

Temor

O afastamento do diretor foi especulado durante todo o dia, mas só se concretizou no final da tarde. Roldo integrava a cota dos indicados por Richa na gestão da sua sucessora. O governo receava que mais denúncias contra ele viessem à tona. Temendo que uma nova ação da Polícia Federal batesse na porta do Palácio Iguaçu ou da Copel, a governadora resolveu demitir Roldo, que negociava um afastamento temporário.

Roldo divulgou uma nova nota nesta sexta-feira, em que afirma que nunca interferiu ou sugeriu qualquer direcionamento no processo licitatório da PR-323. “A existência dessa gravação, por si só, não compromete a minha postura de respeito e observância às leis e à ética. Até porque, como disse antes, a referida conversa não teve efeito prático nenhum”, disse.

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