Pela segunda vez em menos de uma semana, piora o quadro clínico do presidente Jair Bolsonaro, operado pela terceira vez no último dia 28 para a retirada da bolsa de colostomia que passou a carregar depois da facada que levou em Juiz de Fora (MG).
Na segunda-feira, dia 4, boletim do hospital Albert Einstein, onde ele está internado, informou que Bolsonaro teve febre e que exames laboratoriais indicavam acúmulo de líquido ao lado do intestino. Por isso passou a ser tratado com antibióticos.
Há pouco, novo boletim deu conta que ele voltou a ter febre e que está com pneumonia provocada por bactéria. Aumentou o uso de antibióticos para combater o mal. Bolsonaro segue com a sonda nasogástrica, dreno no abdome e se alimenta por via oral.
Confirma-se, assim, o que uma alta autoridade da República, em conversa, anteontem, no Congresso com senadores e deputados, havia antecipado: a situação do presidente é delicada e ainda não foi afastado o risco de um quadro de septicemia.
Esse seria o pior dos mundos. A septicemia é uma infecção grave do sangue que acontece quando uma infecção bacteriana em outra parte do corpo se espalha pela circulação sanguínea, chegando a vários locais. Foi disso que morreu o presidente Tancredo Neves.
É crescente dentro do governo a preocupação com o estado de saúde de Bolsonaro. E o país pulsa ao ritmo dos boletins médicos.