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Por Coluna
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A Dostoiévski

Psicanálise da Vida Cotidiana

Por Carlos Vieira
Atualizado em 30 jul 2020, 19h34 - Publicado em 16 jul 2019, 12h00

Em memória ao homem do subsolo      

 

 

A neve molhada cobrindo os corpos mortos.

O ódio, a vingança, o ressentimento,

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De pais mortos, criança “natimorta”.

A dor lancinante de um frágil ser.

 

Inverno, punições, vontade de matar, desejo de morrer.

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O estúpido governo o negou a morte fatal, deixou-te vivo, vivo morto, a sofrer no subsolo.

Choraste, amaldiçoaste, fizeste de ti um rato.

 

Eras o emblema do paradoxo.

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Uma bondade infantil, também adulta e,

[Uma maldade sádica, arrogante, destruidora]

Lágrimas te caíram o tempo todo,cobrindo um corpo quase moribundo.

Amor, amor, tu tinhas oculto pela inveja e remorso.

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A luz pálida da prostituta Liza deu momentos amorosos.

Tiveste uma relação sexual além de afetiva.

Não suportaste a bondade, avingança venceu,

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Também não curaste os ressentimentos.

[o amor sucumbiu com o medo de amar]

 

O Ser desamado ferve de feridas infinitas.

Os pais mortos dentro de ti cemitério sob névoa molhada.

O grito da ressurreição te fez pensar:

[“logo criaremos um jeito de nascer de ideias”]

És, Dostoiévski, o paradoxo do amor e do ódio humano.

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