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Americanos espertos: tiraram antifas, protestos cresceram

Sem os anarquistas que botam para quebrar, manifestações voltaram a ter negros como protagonistas e atraíram solidariedade em todo o país

Por Vilma Gryzinski Atualizado em 8 jun 2020, 08h45 - Publicado em 7 jun 2020, 08h15

São cenas que merecem ser estudadas para entender a dinâmica dos protestos.

Em várias cidades americanas, participantes da grande onda atual impediram atos de violência. 

Cercaram lojas cuja vitrines estavam sendo quebradas, formaram cordões para impedir saques, protegeram pessoas inocentes e até um policial com equipamento de choque.

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Numa das mais interessantes, rodearam um jovem com o uniforme antifa – tudo preto, desde moleton de capuz até o tênis , mochila com “equipamentos de motim”- que estava martelando o asfalto para arrancar pedaços que certamente não mandariam mensagens de amor às forças policiais.

O resultado foi que as enormes manifestações de ontem foram muito mais bem sucedidas, atraindo, fora os habituais, a adesão de pessoas que querem expressas sua indignação pela revoltante morte de George Floyd e o racismo em geral, mas não se envolver em violência.

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Também foi recuperado o protagonismo do Black Lives Matter, o movimento que havia sido ofuscado por jovens brancos, em geral de famílias ricas, que se vestem de preto para praticar as agressões que marcaram a primeira fase dos protestos.

O novo “radical chic”, como escreveu magistralmente Tom Wolfe para definir, em 1970, os frequentadores de uma festa para os Panteras Negras, apareceu até em Marthas’s Vineyard.

Foi na praia mais chique e cara dos Estados Unidos que o filho do ator Bill Murray, Caleb, acabou preso.

Um protesto violento em Martha’ s Vineyard equivaleria, no Brasil, a um quebra-quebra numa praia exclusiva em Angra dos Reis.

Barack e Michelle Obama compraram uma mansão lá – ganharam dinheiro com livros e palestras

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Caleb Murray cuspiu e mordeu um policial, ameaçou tocar fogo em tudo e depois foi para casa, sob fiança.

O BLM não é exatamente um movimento à prova de violência, mas conseguiu unificar a mensagem mais radical vista nos protestos: pura e simplesmente eliminar as forças policiais.

A radicalização do discurso provou momentos curiosos. Tanto o prefeito de Nova York, Bill De Blasio, um esquerdista de carteirinha desde o tempo que aderiu aos sandinistas nicaraguenses, e  Jacob Frey, o prefeito de Minneapolis, onde tudo começou, foram vaiados por se recusarem a apoiar a pura e simples dissolução da polícia.

Parece maluquice, mas ela existe, inclusive no Brasil.

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