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A tiara de Meghan: não dá sorte, mas é de cair o queixo

Joia que foi da rainha consorte Mary, como a tiara de Diana, não trouxe casamentos bons para outras noivas, mas qual a graça de não tentar fazer diferente?

Por Vilma Gryzinski 19 Maio 2018, 09h42

O vestido de perfeita simplicidade feito por Claire Waighte Keller, a nova estilista da Givenchy, emoldurou as duas melhores coisas do casamento de Harry e Meghan: a cara de felicidade dos noivos e a tiara em estilo art decô que foi da rainha consorte Mary, bisavó do príncipe.

A princesa Margaret, irmã da rainha Elizabeth, usou algumas vezes a tiara emprestada da avó.

Ambas tiveram casamentos enrolados, da mesma maneira que a princesa Diana. No dia de seu casamento com o príncipe Charles, Diana usou a tiara Spencer, uma joia de família que serviu como uma reafirmação de que entrava com muita história própria na família real.

A rainha Victoria Mary, que era princesa por direito próprio, por parte de pai, príncipe de Teck, do principado alemão de Württemberg, e de mãe, princesa de Cambridge, primeiro teve o casamento arranjado com o príncipe Albert Victor, que seria herdeiro do trono britânico.

O noivo morreu de pneumonia antes do casamento. Mary então passou para o irmão e substituto dele, o futuro rei George V.

Como rainha consorte, teve que rejeitar todo o lado alemão da família durante a I Guerra Mundial. Foi nessa época que a família real britânica mudou o nome para Windsor. Saxe-Coburgo-Gotha era germânico demais.

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Conhecida como May, ela formou com George V um casal excepcionalmente dedicado. O marido era fiel, uma raridade. Fumante pesado, acabou morrendo da mesma doença que mataria seu filho, pai da rainha Elizabeth, e a irmã dela, Margaret.

A princesa Margaret não pode se casar com o noivo escolhido, teve um casamento infeliz e infiel com outro e terminou a vida de maneira um pouco decadente, entre namorados e substâncias variadas.

Apesar do casamento estável, de Mary e George, a rainha passou pelo grande trauma da família real, que reverbera até hoje. Seu filho mais velho, sucessor do pai como rei Edward, desafiou toda a família insistindo que queria se casar com a amante, Wallis Simpson, divorciada e supostamente detentora de truques sexuais irresistíveis.

A abdicação de Edward, que se tornou o  duque de Windsor, chocou a família. Também abriu caminho ao trono para o segundo irmão, o pai de Elizabeth.

A tiara usada por Meghan foi feita em 1932, antes dos acontecimentos traumatizantes. Tem losangos de diamantes. A rainha Mary a usava com uma camada superior de pérolas, que podia ser removida — flexibilizar joias é uma tradição da realeza.

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E para quem se pergunta como aguentar uma coisa cravejada de diamantes enormes na cabeça, a resposta é: as tiaras são montadas em estruturas de veludo para não dar dor de cabeça, como Diana sentiu no dia do casamento.

A tiara da família dos condes de Spencer foi montada em 1919 com diferentes joias do cofre do clã. A mãe de Diana a usou no dia do casamento infeliz — o marido batia nela e não deixou que ficasse com os filhos pequenos quando se separaram.

O irmão de Diana, Charles Spencer atual conde, está no terceiro casamento. A atual e as duas ex usaram a tiara Spencer.

Depois do casamento, o irmão começou a insistir demais para que Diana devolvesse a tiara. Ela mandou entregar numa caixa de papelão.

Como duquesa, Meghan poderá usar outras tiaras emprestadas pela rainha, mas precisará dar um tempo. Até hoje, Kate usou tiaras diferentes em apenas seis situações, todas cerimônias de estado.

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As recém-chegadas não podem passar a impressão de que estão indo com sede demais ao cofre.

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