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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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PSC, o partido que caiu em desgraça, e o outro Wilson

O presidente da legenda com prisão preventiva levou preocupação ao governador do Amazonas, que é alvo de investigação no STJ

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 set 2020, 16h57 - Publicado em 17 set 2020, 09h30

As denúncias de corrupção, investigações e prisões que rondam o PSC estão preocupando o outro Wilson do partido, o Lima, governador do Amazonas. Interlocutores do governo descrevem apreensão com as investigações envolvendo o presidente da legenda, Pastor Everaldo, cuja prisão foi transformada em preventiva no início do mês a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Depois de abafar uma CPI e demover o risco imediato de impeachment, o temor de Wilson Lima é de ser afastado também como foi Wilson Witzel, no Rio de Janeiro, por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Um corpo a corpo foi montado junto à corte.

No STJ, o ministro Francisco Falcão é relator de um processo envolvendo o lobista Alessandro Bronze, que teria livre acesso às secretarias de governo do Amazonas e, por isso, pode comprometer a imagem de Wilson Lima. Na semana passada, Francisco Falcão atendeu o pedido do Ministério Público Federal (MPF) e autorizou a quebra do sigilo telefônico do lobista.

Além da preocupação com o que os dados de Alessandro Bronze podem revelar, o governo Wilson Lima se vê envolvido com companheiros de partido que são alvos de investigação. Wilson Witzel, por exemplo, está em situação cada vez mais delicada, com a votação  hoje do impeachment por corrupção na saúde.

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Afastado após a deflagração da Operação Tris in Idem, no fim de agosto, ele está mais próximo do afastamento depois que o deputado estadual Rodrigo Bacellar (SD), relator do processo de impeachment que tramita na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deu parecer favorável ao procedimento.

Já o presidente do PSC, Pastor Everaldo, também não está em situação favorável. Além da prisão preventiva, ou seja, sem prazo determinado, uma nova denúncia oferecia pela PGR nesta semana cita o presidente da legenda como “veterano da corrupção”.

Enquanto esses grandes nomes do PSC perdem força com as investigações e denúncias, o outro Wilson do partido tenta se proteger a todo custo para não enfrentar o mesmo destino. Neste caso, o Amazonas terá que, como em outros estados, se readaptar com a saída de um governador às vésperas das eleições municipais.

A coluna procurou o governo do Amazonas. A resposta enviada é que “comparar a situação atual do governo do Amazonas com problemas de governos de outros estados é uma tentativa artificial e maliciosa de misturar realidades diferentes”.

Segundo o governo do estado, “a oposição tentou, sem sucesso, imobilizar o governo com CPI e processo de impeachment sem fato determinado, ou seja, sem apontar qualquer crime contra o chefe do Executivo estadual. Como era esperado, a manobra fracassou. Agora, depois das sucessivas derrotas, essa mesma oposição parte para o jogo sujo de comparações na esperança de induzir em erro o Poder Judiciário”.

O governo afirma ainda que “tem fé em que isso não ocorrerá. Confia na Justiça brasileira e qualquer tentativa política por parte dos que tramam contra a vontade popular que elegeu democraticamente seu governante, cairá por terra pois tal intento esbarrará no cenário intransponível de ausência de prática de qualquer ato ímprobo por parte do chefe do Poder executivo amazonense”.

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