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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Fux caiu na conversa de Bolsonaro

O presidente do STF diz que o presidente da República "ora diuturnamente", mas o que está em questão são seus outros atos

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2021, 23h21 - Publicado em 13 jul 2021, 15h01

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), caiu na conversa do presidente Jair Bolsonaro. Depois de encontro realizado nesta segunda, 12, Fux saiu dizendo que o presidente ora diuturnamente.

O curioso é que Bolsonaro também faz outras coisas diuturnamente e que em nada combinam com uma vida de oração: ele ameaça a democracia, ataca jornalistas, ofende parlamentares e não economiza nos palavrões.

Na última semana, por exemplo, uniu palavrões e ofensas numa transmissão ao vivo que responde a várias perguntas da CPI da Covid.

No vídeo, Bolsonaro chamou os senadores Renan Calheiros de imbecil, Omar Aziz de hipócrita e Randolfe Rodrigues de analfabeto. Também usou linguagem completamente inadequada ao dizer “caguei para a CPI”.

É possível fazer uma lista dos palavrões ditos pelo presidente da República desde o início de sua gestão. No início do ano, irritado com as perguntas sobre os gastos do governo com leite condensado, Bolsonaro respondeu de forma ríspida à imprensa: Vai para p*** que p***. É para enfiar no rabo de vocês da imprensa”, esbravejou.

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Os ataques a jornalistas, inclusive, viraram rotina. Sem conseguir responder uma pergunta sobre o atraso na vacinação contra a Covid, Bolsonaro atacou: “Pare de fazer pergunta idiota, pelo amor de Deus. Nasçam de novo, vocês. Ridículo! Vocês estão empregados onde?”.

Alguém que tem uma vida de oração, como Bolsonaro quer fazer parecer, não deveria ter atitudes como essas.

Além disso, o encontro com Fux só serviu para a conversa fiada do presidente mesmo, já que não deve surtir efeitos práticos. Em outros momentos, já houve sinalização dos poderes para acalmar os ânimos, mas logo Bolsonaro diz outra barbaridade e tudo desanda novamente.

Fato é que o dia do presidente deve ser bem agitado. Além de orar diuturnamente, ele ainda faz muitas outras coisas. E o que está em questão não é a oração, mas o que ele faz todo o resto do tempo.

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