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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Casagrande saiu mais animado da conversa com Bolsonaro

Governador do Espírito Santo elogia governo por finalmente adotar posição em relação à vacina da Covid-19, mas alerta que é preciso agilidade

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 dez 2020, 12h53 - Publicado em 15 dez 2020, 12h50

O Brasil ainda está atrasado na questão da vacinação contra o coronavírus quando comparado com outros países, embora tenha dado passos importantes nos últimos dias, na visão de Renato Casagrande (PSB), governador do Espírito Santo.

Em conversa com a coluna, o governador falou sobre reunião que teve com o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda, 14, e afirmou que é preciso ter agilidade para iniciar a imunização dos brasileiros.

“Demos passos adiante, mas estamos atrasados quando comparados com outros países. Tem que ter agilidade, pedir agilidade dos laboratórios, na hora que chegar na Anvisa ela agilizar a avaliação”, afirma Casagrande.

Para o governador, o governo federal está disposto a coordenar o trabalho e a adquirir as vacinas que forem aprovadas pela Anvisa. Segundo ele informou nesta segunda, 14, Bolsonaro vai assinar uma medida provisória abrindo crédito de R bilhões para compra das vacinas registradas.

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“A posição do governo ainda não era uma posição segura. Acho que agora o governo firmou uma posição de abrir o crédito e de adquirir todas as vacinas aprovadas pela Anvisa. É um passo adiante, o movimento que a gente fez e a opinião pública ajudou a convencer o governo dessa posição”, destaca.

Um dos riscos, na visão do governador, é o fato de que muitos brasileiros ainda resistem à vacina. Para ele, é possível que o país tenha as vacinas disponíveis, mas que as pessoas não estejam dispostas a serem imunizadas.

“O risco que a gente tem é o risco de uma quantidade grande de brasileiros não se vacinar. Tendo a vacina, os brasileiros não se vacinarem e a gente não ter uma imunidade de rebanho. Não ter uma imunidade geral se muita gente não se vacinar. É um risco que a gente tem porque tem ainda uma orientação frouxa, fraca do governo federal”, critica Casagrande.

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O governador  afirma que, na sua avaliação, o Brasil não construiu muitas alternativas além da proposta da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de produzir a vacina da Astrazeneca e do consórcio de países coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Como o consórcio ainda não tem um cronograma ou previsão de início, Renato Casagrande defende que a capacidade de produção da Fiocruz seja ampliada.

“Outro pedido que eu fiz é que ele aumente a capacidade de produção da Fiocruz. O acordo que fez com a AstraZeneca é para produzir 500 mil doses por dia e a Fiocruz pode produzir 1 milhão de doses por dia”, explica o governador.

Por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo deve indicar as datas de início de cada etapa do cronograma de imunização entregue à Suprema Corte na sexta-feira, 11. No entanto, ainda não há nenhuma vacina registrada na Anvisa.

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