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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Bolsonaro e o uso dos militares nas Olimpíadas

Presidente deve buscar colar novamente as Forças Armadas para enaltecer governo

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 jul 2021, 10h45 - Publicado em 26 jul 2021, 08h46

Enquanto a CPI da Covid está pausada por causa do recesso do Legislativo, o presidente Jair Bolsonaro quer aproveitar o período para ligar seu governo a boas noticias e tentar resgatar alguma popularidade.

Ele está de olho no desempenho dos atletas militares que estão em Tóquio para disputar a Olimpíada que começaram nesta sexta, 23. Neste ano, dos 302 atletas classificados, 91 são das Forças Armadas.

Para Bolsonaro, cada medalha conquistada será uma oportunidade de enaltecer o governo, já que esses atletas fazem parte de um programa do Ministério da Defesa (MD) chamado Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento (PAAR). Segundo dados da pasta, o MD investe aproximadamente R$ 38,3 milhões por ano no PAAR.

Embora a participação em Tóquio seja expressiva, ela é menor do que a registrada em 2016, nas Olimpíadas do Rio, quando foram classificados 145 militares responsáveis por 68% das premiações do Brasil.

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No grupo que está em Tóquio, há grandes promessas de medalha como o ginasta Arthur Nory, Sargento da Aeronáutica que ganhou bronze em 2016, e o jogador de vôlei de praia Bruno Schmidt, Sargento da Marinha que conquistou o ouro nas Olimpíadas do Rio.

O mérito das medalhas que virão é todo dos atletas que estão disputando as Olimpíadas, mas Bolsonaro não perderá a chance de colar mais uma vez nas Forças Armadas para tentar fortalecer seu desgastado governo.

Mesmo sem o prestígio que já tiveram há alguns anos, os militares ainda são considerados um trunfo para essa gestão e devem ser usados mais uma vez como se fossem uma instituição de governo e não de Estado.

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