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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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As 4 grandes pendências de Sergio Moro antes das eleições

Ex-juiz, sempre político, foi varrendo erros para baixo do tapete. “Para ser correto”, como ele gosta de dizer, precisará se livrar da sujeira

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 nov 2021, 11h03

A imagem que estampa a capa da rede social do ex-juiz e agora político Sergio Moro exibe uma frase imperativa: “Faça a coisa certa, sempre”. Para seguir exatamente o que diz, no entanto, ele deveria estar preocupado em zerar, o quanto antes, uma lista grande de pendências com a sociedade brasileira antes de 10 de novembro, quando deverá se filiar ao Podemos para disputar a eleição de 2022.

Pouco importa se Moro disputará o Senado por São Paulo ou pelo Paraná ou se tentará o Palácio do Planalto. O simples fato de topar entrar no debate sobre a vida pública do país obriga passar a limpo a própria história. Afinal de contas, o Brasil está precisando de homens públicos comprometidos com o povo e com a lei e não em eternizar os próprios erros.

A lista de pendências de Moro é longa. Vejamos apenas as principais:

1) Entrada no governo Bolsonaro – esse foi o principal erro de Moro e surtiu efeitos negativos para o Brasil, como minar bastante a credibilidade da Lava Jato, colocando tudo o que foi feito na operação sob suspeita. Já havia problemas, claro, mas piorou bastante. Até agora, Moro nada disse sobre isso.

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2) Endossar absurdos do presidente – quando Moro aderiu ao bolsonarismo, já era público que Bolsonaro havia planejado um atentado a bomba na década de 1980, que ele é defensor da ditadura e da tortura, ofende as mulheres, é homofóbico e incompetente para dirigir o país. Mesmo assim, ele chegou até a ir em jogo de futebol com o presidente. Moro nunca revelou o peso que deu a todos esses fatos no processo de decisão que o levou a entrar no governo.

3) Relação com advogados – volta e meia vem à tona o caso do advogado Tacla Duran, investigado na Lava Jato que acusa o ex-juiz de vender acordo por meio do advogado Carlos Zucolotto Júnior. Até hoje, Moro se limitou a negar o fato, sem dar detalhes de sua relação com os dois e como essa história ganhou corpo.

4) Definir posição sobre Caixa 2 – Moro condenou a prática diversas vezes. Mas, depois de entrar no governo, disse que Caixa 2 não seria corrupção, mas um crime menos grave. Antes disso, depois que o ministro Onyx Lorenzoni admitiu ter praticado Caixa 2, Moro defendeu o colega dizendo que confiava nele e que Onyx já tinha se desculpado pelo que tinha feito. Moro precisa esclarecer porque mudou de opinião e como pensa atualmente.

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