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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A estratégia para aumentar o fundo eleitoral

Bolsonaro estaria disposto a aprovar um aumento menor do que os R$ 5,7 bilhões aprovados

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 jul 2021, 22h27 - Publicado em 26 jul 2021, 18h48

Uma solução previsível (e decepcionante) está se desenhando no caso do aumento do fundo eleitoral para 2022. O valor de R$ 5,7 bilhões aprovado por deputados e senadores causou indignação nos brasileiros e o presidente Jair Bolsonaro afirmou que iria vetar o aumento que representa quase o triplo do que foi distribuído em 2020.

Até agora, no entanto, o veto não aconteceu. Nos bastidores, o presidente estaria aceitando um novo cálculo que reajustaria o fundo eleitoral para R$4 bilhões.

Se for confirmado, o novo valor ainda é absurdo. Além da crise econômica vivida pelo país, que faz o aumento ser incoerente neste momento, as campanhas eleitorais estão cada dia mais baratas com o uso da internet e das redes sociais.

A estratégia seria a mesma da parábola do bode na sala. Para acabar com uma confusão que está roubando as atenções, o governo coloca um “bode no meio da sala” esperando que o motivo das discussões mude. Quando o foco muda, o bode é retirado e ninguém se lembra das questões anteriores.

Os líderes do governo e os próprios filhos de Bolsonaro trabalharam pelo aumento do fundo para R$5,7 bilhões. Quando viram que o caso ganhou repercussão e revoltou a população, voltaram atrás e agora tentam emplacar um “absurdo menor” para ver se conseguem mais recursos para suas campanhas milionárias.

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