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Pandemia: a goleada de decisões na Justiça do governo Doria contra a União

A Procuradora-Geral do Estado conseguiu suspensão de dívida e precatórios, custeio de UTIs e entrega de vacinas e evitou requisição de agulhas e seringas

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 ago 2021, 16h13

Na semana passada, uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou ao governo federal a remessa regular de vacinas ao estado de São Paulo.  Essa não foi a primeira vitória paulista na Corte em meio à pandemia. Desde o começo da crise sanitária, em março de 2020, a Procuradoria-Geral do Estado conseguiu cinco decisões favoráveis em questões centrais para o combate ao coronavírus.

Sob o comando da procuradora Lia Porto Corona – chamada carinhosamente de “bispa” entre integrantes do governo João Doria (PSDB), em função de seus “milagres” judiciais –, a PGE obteve logo no começo da pandemia, em março do ano passado, uma decisão do ministro Alexandre de Moraes que suspendeu por 180 dias o pagamento da dívida de São Paulo com a União. O montante, cerca de 1 bilhão de reais por mês, deveria ser usado em medidas contra a Covid-19, a exemplo de compra de insumos e medicamentos.

Já em dezembro, o presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, autorizou a suspensão do pagamento dos precatórios do estado, isto é, dívidas a partir de condenações na Justiça, contra as quais não cabem mais recursos. Com o entendimento de Fux, um total de 3 bilhões de reais foram remanejados no orçamento para o combate ao coronavírus.

Em 2021, até o momento, já foram três decisões a favor do governo paulista. Em janeiro, Lewandowski proibiu a União de requisitar agulhas e seringas compradas por São Paulo, a serem usadas na vacinação contra a Covid. Na ocasião, o ministro entendeu que “a incúria do Governo Federal não pode penalizar a diligência da Administração do Estado de São Paulo, a qual vem se preparando, de longa data, com o devido zelo para enfrentar a atual crise sanitária”.

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No mês seguinte, a ministra Rosa Weber concedeu uma liminar pedida pela Procuradoria-Geral do estado para que o governo federal voltasse a ajudar no custeio da manutenção de leitos para tratamento de pessoas infectadas pelo vírus – um valor de 245 milhões de reais mensais para cerca de 5.100 leitos.

Na semana passada, em outra decisão favorável à PGE, Ricardo Lewandowski determinou que o governo assegure a São Paulo o envio de doses de vacina para garantir a aplicação de doses complementares de imunizantes contra o coronavírus. Conforme a Procuradoria, uma mudança nos critérios de distribuição pelo Ministério da Saúde levou à entrega de 228.000 doses a menos da vacina da Pfizer, destinadas aos paulistas. Nesta segunda-feira, 23, a ação teve julgamento marcado no plenário virtual do STF, que analisará o assunto entre os dias 3 e 13 de setembro.

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