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Odebrecht era mais desconfiada que NSA em sistema de propinas

Empreiteira criptografava nomes e alterava valores para evitar que programadores tivessem acesso a informações de pagamentos

Por Marcelo Soares
Atualizado em 30 jul 2020, 20h33 - Publicado em 23 fev 2018, 18h27

A perícia feita pela Polícia Federal nos sistemas Drousys e My WebDay, que registravam a contabilidade da propina da Odebrecht, mostra que a empresa era mais desconfiada do que a National Security Agency (NSA), agência de espionagem mais sigilosa dos Estados Unidos. Os arquivos onde foram encontradas inconformidades mostram os esforços da empresa para evitar que seus programadores contratados vazassem as informações de quem recebia, quanto e por onde.

Uma das táticas era criptografar os nomes das empresas offshore por onde o dinheiro circulava no caminho para o Instituto Lula. As menções a “Beluga” no arquivo de uso interno viravam “25VBQA” no arquivo a que o programador tinha acesso; “Jaumont” virava T1BW6XA. A empresa também multiplicava todos os valores pela constante 1,48765. Assim, o que no arquivo interno valia 50 mil virava 74.382,50 aos olhos do programador.

O Pentágono e a NSA foram bem menos cautelosos com suas informações secretas do que a empreiteira baiana. Em 2009, munido de um pen drive, o então Bradley Manning pôde vazar para o Wikileaks milhares de telegramas diplomáticos sigilosos, incluindo detalhes de guerra. Em 2013, Edward Snowden pôde revelar em detalhes a espionagem digital cometida pela NSA no mundo inteiro.

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