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Lula pede suspensão de perícia em sistema de propina da Odebrecht

Defesa do petista pediu ao juiz Sergio Moro para barrar análise da PF até que Ministério Público Federal preste esclarecimentos

Por Estadão Conteúdo 15 fev 2018, 13h30

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) requereu nesta quarta-feira (14) ao juiz federal Sergio Moro que suspenda a perícia sobre o sistema eletrônico de contabilidade da propina da Odebrecht. A vistoria da Polícia Federal sobre o “Drousys” e o “MyWebDay” foi autorizada pelo magistrado em setembro em ação penal sobre suposta propina da empreiteira ao petista.

Lula e outros 12 investigados são réus. A Operação Lava Jato atribui ao petista vantagem indevida de R$ 12,5 milhões da Odebrecht, por meio de um terreno que abrigaria o instituto que leva o nome do ex-presidente (R$ 12 milhões) e uma cobertura vizinha à residência do petista em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, de R$ 504 mil.

O advogado Cristiano Zanin Martins requereu que Moro barre a perícia até o Ministério Público Federal prestar esclarecimentos sobre o sistema MyWebDay (software desenvolvido pela empreiteira para gerenciar contabilidade paralela). O defensor apontou ainda para “concreta possibilidade de fraude, especialmente no que se refere ao Drousys” (sistema de informática para comunicação do setor de propinas da empreiteira).

Na manifestação, Zanin solicitou que a força-tarefa da Lava Jato responda a três perguntas: “Quando teve conhecimento de que a cópia do sistema MyWebDay entregue pela Odebrecht por ocasião do acordo de leniência não poderia ser acessada”; “quais foram as providências tomadas diante da informação de que a cópia do sistema MyWebDay entregue pelo grupo Odebrecht por ocasião do acordo de leniência não poderia ser acessada”; e “qual foi a base utilizada para fazer referência na denúncia ao sistema MyWebDay”.

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Em dezembro, Moro estendeu a perícia ao sistema de propina da Odebrecht revelado pela Suíça. Na ocasião, o magistrado acolheu o pedido do Ministério Público Federal, contestado pela defesa de Lula.

Segundo a defesa, até o momento, a perícia já levou “100 dias de análise”. O advogado solicitou que “após eventual retomada dos trabalhos periciais, seja concedido às defesas de prazo igual àquele concedido ao Setor Técnico do Departamento de Polícia Federal para análise e manifestação acerca do laudo pericial decorrente do trabalho de alta complexidade desenvolvido pela equipe de peritos oficiais daquele órgão”.

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