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Lula reclama a Lewandowski que juiz do PR ainda não desbloqueou seus bens

Defesa do petista alega que decisão é pública e notória e pede que magistrado de Curitiba seja notificado por telefone da decisão da Segunda Turma do STF

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 nov 2021, 10h51 - Publicado em 30 nov 2021, 10h45

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reclamou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, na noite desta segunda-feira, 29, que os bens do petista seguem bloqueados pela 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, onde tramitam processos da Operação Lava Jato. Em julgamento virtual encerrado na sexta-feira, 26, a Segunda Turma do STF determinou, por três votos a um, o desbloqueio dos bens de Lula.

Os advogados do ex-presidente alegam que a decisão do colegiado é pública e notória e lembram que em outras ocasiões semelhantes a Vara da Lava Jato tomou providências mesmo antes de ser oficialmente notificada. A defesa, que apresentou uma petição ao juiz Luiz Antonio Bonat ainda na sexta-feira, informando-o sobre o desfecho do julgamento na Segunda Turma, pede que Lewandowski determine a notificação dele por telefone para executar os desbloqueios.

“Ocorre que, em que pese a Autoridade Coatora em oportunidades anteriores, diante de outras decisões públicas e notórias desta e. Suprema Corte, tenha adotado providências antes mesmo de receber as comunicações formais de estilo ou determinado a intimação por telefone com prazo de 24h, bem como a expedição de decisões ofício para imprimir celeridade no cumprimento, neste caso, por razões desconhecidas, ainda não houve o cumprimento do decisum”, diz a petição.

Depois de retomar a liberdade e os direitos políticos, por meio de decisões do Supremo que derrubaram a prisão após condenação em segunda instância e anularam processos da Lava Jato contra ele, Lula dedicou esforços na Justiça para reaver seus bens. A decisão da Segunda Turma pelo desbloqueio do patrimônio teve os votos favoráveis de Lewandowski e dos ministros Gilmar Mendes e Nunes Marques. O relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin, votou pela manutenção das medidas.

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O entendimento vitorioso no julgamento foi o de que, como os processos foram anulados e remetidos à Justiça do Distrito Federal, os bloqueios dos bens decretados pela Justiça Federal do Paraná não poderiam prosseguir. Nos recursos à Justiça pedindo o desbloqueio de bens, a principal argumentação foi a de que a maior parte que amealhou é oriunda de palestras proferidas por ele após ter deixado o comando do país e em relação às quais as investigações da Polícia Federal não apontaram nenhum crime.

O montante em discussão é de cerca de 6 milhões de reais, entre imóveis, veículos, aplicações financeiras e saldos bancários, valor correspondente à metade pertencente a Lula no patrimônio dele e da ex-primeira-dama Marisa Letícia, com quem era casado em comunhão universal de bens (ela morreu em 2017). A outra metade, conforme o inventário apresentado à Justiça, será dividida igualmente entre os quatro filhos: Fábio Luís, Marcos Cláudio, Sandro Luís e Luís Cláudio.

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