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Helicóptero que caiu no Pantanal com cocaína está em nome de policial

Agente do DF alega que vendeu a aeronave para um homem do Mato Grosso do Sul em maio deste ano

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 ago 2021, 18h26 - Publicado em 2 ago 2021, 18h23

O espaço aéreo do Mato Grosso estava movimentado neste fim de semana com aeronaves carregadas de drogas. No sábado, um avião Cessna 182P foi interceptado no ar pela Força Aérea Brasileira (Fab) e acabou sendo obrigado a pousar no meio da mata na altura da cidade de Colniza. O piloto fugiu deixando 324 quilos de cocaína para trás. No domingo, foi a vez de um helicóptero Robson R44 que, sem ter sido interceptado, caiu no meio de uma fazenda no Pantanal. Como no primeiro caso, quando a polícia chegou, encontrou a aeronave tombada e sacos de 280 quilos de cocaína abandonados, sem ninguém por perto.

Agora, as autoridades procuram saber a identidade dos reais donos das aeronaves. Dos registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), chegaram algumas pistas. Descobriu-se que o helicóptero Robson R44 pertencia ao policial civil do Distrito Federal Ronney Sampaio. Procurado por VEJA, ele disse que vendeu a aeronave no dia 25 de maio de 2021 a um homem do Mato Grosso do Sul — segundo ele, o comprador se chama Leonardo dos Santos, e que a transferência de propriedade ainda não havia sido oficializada nos autos. “Está me dando a maior dor de cabeça”, disse ele. A reportagem de VEJA tentou localizar Leonardo dos Santos, com base em dados fornecidos pelo policial, mas sem sucesso até agora.

Ainda segundo os documentos, a Anac registrou que o helicóptero tinha “operação negada para taxi aéreo” e “certificado de aeronavegabilidade cancelado”. A aeronave está avaliada em cerca de 450.000 reais, enquanto a droga apreendida, de cerca de 300 quilos, é estimada em torno de 7 milhões de reais.

Além da Polícia Federal do Mato Grosso, que investiga os dois casos, as operações também contaram com o auxílio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) do governo do Mato Grosso. Para os investigadores, as cargas de droga vinham da Bolívia.

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