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Por José Benedito da Silva A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

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Política

Dos 14 prefeitos que poderiam buscar reeleição, só um desistiu da disputa

Apenas Iris Rezende, de Goiânia, anunciou que não iria tentar um novo mandato; entre os que podem ser reeleitos, quatro assumiram após renúncia do titular

Por Da Redação 17 set 2020, 21h06

Os prefeitos Bruno Covas (São Paulo), Marcelo Crivella (Rio de Janeiro) e Nelson Marchezan (Porto Alegre) (Divulgação/Divulgação)

Entre os quatorze prefeitos de capitais que podem concorrer nas eleições deste ano porque ainda estão no primeiro mandato, apenas um desistiu de disputar a reeleição: Iris Rezende (PMDB), de Goiânia. Aos 86 anos, ele já foi prefeito por quatro mandatos – no primeiro deles, de 1966 a 1969, foi cassado pela ditadura militar – e governador por dois (de 1983 a 1986 e de 1991 a 1994). Também foi deputado estadual, senador e ministro da Agricultura e da Justiça. Ao anunciar que não se candidataria, em agosto, ele disse que a decisão foi “amplamente amadurecida”.

Dos quatorze prefeitos que podem tentar um novo mandato, quatro deles não foram eleitos para o cargo, mas assumiram após a renúncia dos titulares. Um deles é o prefeito Bruno Covas (PSDB), de São Paulo, que em 2016 era vice na chapa de João Doria (PSDB) – o titular renunciou para disputar com sucesso o governo do Estado em 2018.

Os outros três são Álvaro Dias (PSDB), de Natal – que substituiu Carlos Eduardo (PDT) -, Cinthia Ribeiro (PSDB) – que assumiu no lugar de Carlos Amastha (PSB) – e Socorro Neri (PSB) – que ocupou o cargo que era de Marcus Alexandre (PT). Nos três casos, os prefeitos também saíram para disputar o governo do estado, mas não tiveram a mesma sorte de Doria, foram derrotados e ficaram sem mandato.