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A complicada missão de Lula e sua caravana em Minas Gerais

Ex-presidente rodará na segunda quinzena de setembro por algumas cidades do estado, onde construção de palanque é fundamental para corrida presidencial

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 ago 2021, 14h28

Recém-chegado do Nordeste, região onde é fortíssimo eleitoralmente e cortejado por políticos de diversos partidos sem maiores solavancos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se prepara para avançar em terreno sobre o qual ainda há mais dúvidas do que certezas em torno de sua candidatura presidencial em 2022: Minas Gerais. Com uma caravana que deve rodar o estado na segunda quinzena de setembro, Lula dará os primeiros passos mais concretos nas costuras naquele que é o segundo maior colégio eleitoral do país, equação fundamental à sua tentativa de regresso ao Palácio do Planalto.

Assim como seu maior adversário na corrida de 2022, o presidente Jair Bolsonaro, Lula ainda não tem certeza do candidato com quem fará dobradinha no estado. Aliados do ex-presidente veem com bons olhos um palanque junto do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), principal antagonista do atual governador, Romeu Zema (Novo), nas pesquisas para a disputa pelo Executivo mineiro. Zema cultiva uma relação ambígua com Bolsonaro, ora mais distante, ora mais próxima do presidente, e tem se fortalecido eleitoralmente no interior do estado. Reportagem de VEJA detalhou a configuração atual do xadrez mineiro.

O problema para a concretização da aliança dos sonhos petistas é que o PSD, partido de Kalil, comandado pelo ex-ministro Gilberto Kassab, só pensa em lançar o mineiro que preside o Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), à sucessão presidencial, como disse Kassab às Páginas Amarelas de VEJA. Algumas declarações de Kalil demarcando distância em relação a Lula nos últimos meses criaram ruído nas pretensões de uma aliança, mas há articulações em curso para que seja marcado um encontro entre o petista e o prefeito da capital mineira. Kalil diz não ter nada marcado, mas que “receberá bem” o ex-presidente, caso aconteça.

Caso um acordo por palanque não avance – Pacheco, dizem aliados, está cada vez mais propenso a entrar na corrida presidencial e atrair o palanque de Alexandre Kalil – o PT mineiro pode se sair com uma solução caseira. O deputado Reginaldo Lopes é pré-candidato e tem viajado a colher informações para uma plataforma de propostas de Lula para Minas Gerais, estado cujas diferenças regionais internas moldam eleitorados distintos e costumeiramente levam políticos a chamá-lo de “síntese do Brasil”.

É bom lembrar: todo presidente eleito desde a redemocratização, de Fernando Collor a Bolsonaro, venceu em Minas. À frente do governo estadual entre 2014 e 2018, o PT perdeu força após uma gestão mal avaliada do ex-governador Fernando Pimentel e da simbólica derrota da ex-presidente Dilma Rousseff ao Senado.

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