Um caso de sucesso em meio ao tumulto do governo
Sistema inovador, de baixo custo e seguro, em menos de oito meses o Pix foi adotado por 73 milhões de pessoas, quase metade dos brasileiros adultos
O Banco Central celebra, e tem bons motivos. Anteontem, registrou um recorde de operações financeiras diárias via Pix, inovador meio eletrônico de pagamento instantâneo seguro e de baixo custo. Foram 28 milhões de transações, 500 mil acima do recorde anterior, na primeira semana de junho.
Quase metade (46%) dos brasileiros adultos se tornaram usuários do Pix. São 73 milhões de pessoas — ampla maioria de baixa renda. Ontem, em Brasília, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, anunciou para este semestre o início de duas novas funcionalidades, o Pix Saque e o Pix Troco. Para os ricos, prevê-se em breve o Pix Internacional.
Com 5,8 milhões de empresas participantes, o movimento financeiro por esse canal não só cresceu exponencialmente nas últimas 30 semanas, como já supera a quantidade somada nos meios tradicionais (cheques, boletos, de TEDs, DOCs).
O sistema é novo, ainda não completou oito meses, mas é um notável caso de sucesso na paisagem de um governo que há dois anos e meio cultiva o tumulto como prioridade política e administrativa.