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Por Coluna
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120 Anos de Cinema, 120 Filmes #4

Por Isabela Boscov Atualizado em 30 jul 2020, 23h46 - Publicado em 31 dez 2015, 15h47

Os 120 filmes que eu sempre paro para ver e rever.

Sabe quando você está fazendo aquela ronda dos canais na TV e daí passa por uma cena de, digamos, O Poderoso Chefão ou Um Sonho de Liberdade – e estaciona ali na hora, e simplesmente não consegue mais avançar para o canal seguinte?

Pois esse é o critério adotado nesta seleção que comemora os 120 anos de cinema e que começou a ser publicada 28 de dezembro – data em que os irmãos Lumière fizeram a primeira exibição pública de seu cinematógrafo, em Paris, em 1895. Hoje você encontra aqui os últimos 30 filmes, em ordem alfabética. Muitos dos filmes que eu escolhi são indiscutivelmente obras-primas; outros renderiam um bocado de discussão. E alguns vão fazer muita gente torcer o nariz. Mas todos eles têm esse mesmo efeito sobre mim: são irresistíveis, e nunca consigo deixar de revê-los.


Ver os 30 filmes anteriores.


Persuasão

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(Persuasion, 1995)
Direção: Roger Michell

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Anne foi uma tonta: acatou os conselhos de que Frederick estava “abaixo” dela e recusou o pedido de casamento. Anos se passaram; Anne continua morando com o pai fútil e sendo feita de empregada pela irmã folgada. Nunca mais o amor passou sequer perto de sua vida. E aí Frederick retorna, agora capitão da Marinha – e com um rancor danado por ter sido desprezado quando era pobretão. Amanda Root e Ciarán Hinds estão estupendos nos seus papeis. E nenhuma outra adaptação de Jane Austen capta tão bem quanto esta aqui a tarefa exaustiva, a negociação incessante, que era ser mulher e ter alguma massa cinzenta.


O Planeta dos Macacos

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(Planet of the Apes, 1968)
Direção: Franklin J. Schaffner

E lá vai o Charlton Heston fazer um filmão de novo e me obrigar a aguentar as caretas dele. Mas tenho que admitir que aqui ele é o homem certo no lugar certo: quem mais iria esmurrar a areia da praia e gritar “Malditos sejam!” com aquela convicção toda na cena final mais embasbacante do cinema? Só para constar, tudo, desde o primeiro até o último minuto, é um choque, e a trilha fabulosa de Jerry Goldsmith faz você sentir que o seu coração vai pular do peito a qualquer momento.


O Poderoso Chefão I & II

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(The Godfather, 1972, e The Godfather: Part II, 1974)
Direção: Francis Ford Coppola

Primeiro, vamos considerar como um filme só, porque é o justo e certo. E, depois, vamos afirmar um fato simples: é o maior. De todos, de qualquer tempo, de qualquer lugar. Não envelheceu nada. Nada. Continua um paradigma inalcançável.


A Princesa Prometida

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The Princess Bride, 1987)
Direção: Rob Reiner

Um pequeno milagre: funciona igualmente bem como conto-de-fadas e como paródia com senso de humor absurdista de um conto-de-fadas. Adoro a cara de nojo que o menininho que está ouvindo a história faz quando ouve que vai ter beijo.
* O contrabando: A Princesinha (A Little Princess, 1995), de Alfonso Cuarón, é outro pequeno milagre.

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Pulp Fiction – Tempo de Violência

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(Pulp Fiction, 1994)
Direção: Quentin Tarantino

É impossível superestimar a excelência e a originalidade de certos filmes. Caso em questão: Pulp Fiction, com que Tarantino mudou o jogo. Nem adianta tentar descrever. Que não viu tem de ver, urgente.


Quanto Mais Quente Melhor

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(Some Like It Hot, 1959)
Direção: Billy Wilder

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Jack Lemmon e Tony Curtis testemunham um massacre e, para fugir da máfia, vestem-se de mulher. Marilyn Monroe passa singrando na frente deles, testando os limites do instinto de sobrevivência. No final, ninguém é perfeito. Exceto Billy Wilder.


Uma Rajada de Balas

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(Bonnie and Clyde, 1967)
Direção: Arthur Penn

A década de 60 adorava um anti-herói. Dois então, e glamourosos como Warren Beatty e Faye Dunaway? Melhor que isso, só se vier com a violência crua e explícita concebida por Arthur Penn para esta versão romantizada da trajetória da célebre dupla de assaltantes de banco dos anos 30. Penn os trata como rockstars e sex symbols (embora Clyde tivesse sérias dificuldades nesse departamento), e Beatty e Dunaway seguram a onda.


Rastros de Ódio

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(The Searchers, 1956)
Direção: John Ford

Não há imagem mais célebre e mais citada no universo do western do que a silhueta de John Wayne emoldurada pela porta da cabana, com aquele mundão de terra a perder de vista lá fora. No filme, ela simboliza solidão, amargura, o homem contra o Oeste. E Wayne aqui está contra todos mesmo, sufocando de ressentimento, louco para achar a sobrinha raptada pelos índios e provar para si mesmo que há um lugar para ele ali. Dá para dizer sem medo nem reservas: uma obra-prima.


O Resgate do Soldado Ryan

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(Saving Private Ryan, 1998)
Direção: Steven Spielberg

Aquela quase meia hora inicial do desembarque Aliado na Normandia, em 6 de junho de 1944, é de arrepiar os cabelos: nunca a plateia estivera tão dentro de um operação semi-suicida de guerra quanto aqui. Aí começa a busca, lenta e episódica, do pelotão de Tom Hanks pelo soldado Matt Damon, e chovem as acusações habituais a Spielberg a respeito de seu sentimentalismo, seu enaltecimento do heroísmo, blablablá. Na maior parte, feitas a partir do conforto de países que se renderam ou que não tiveram combates em seu território. Assim fica fácil.


RoboCop – O Policial do Futuro

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(RoboCop, 1987)
Direção: Paul Verhoeven

O holandês Verhoeven é o cineasta mais confrontador, afrontador, louco, desajuizado e sem vergonha a jamais ter recebido financiamento de um estúdio americano. O resultado é isso aí: uma sátira sulfúrica, uma ficção científica nota 10, uma concepção visual matadora (com amputações grotescas e gente derretendo em ácido e, ao mesmo tempo, aquela delicadeza mecânica dos movimentos de Paul Weller). Acima de tudo, um espelho para mostrar em detalhe o barbarismo de que somos capazes.


O Sacrifício

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(Offret/The Sacrifice, 1986)
Direção: Andrei Tarkovsky

É uma piada pronta dizer que assistir a esse filme é que é um sacrifício. Ele é lento mesmo. Tipo assim, lento. Mas, curiosamente, não para: as panorâmicas abertíssimas e vagarosamente fluidas de Tarkovsky dão o encadeamento da história e vão trazendo à tona o sentido. É um cinema de sensação; e a sensação é de desamparo, de melancolia, de tudo-está-perdido. Eu acho uma experiência devastadora, mas tem gente que acha insuportável. Veja e escolha um lado.


O Segredo de Brokeback Mountain

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(Brokeback Mountain, 2005)
Direção: Ang Lee

Ou: eis porque não me conformo com a morte de Heath Ledger. Que perda. Tanta coisa que estava por vir ainda.


Se Meu Apartamento Falasse

jack lemmon & shirley maclaine - the apartment 1960

(The Apartment, 1960)
Direção: Billy Wilder

Mais um Billy Wilder, porque nunca é demais. Aqui, Jack Lemmon e Shirley MacLaine fazem a dança dos corações partidos: ele quer subir na empresa – um pesadelo de escrivaninhas iguais uma ao lado da outra, a perder de vista –, e para tanto empresta seu apartamento para os casos extraconjugais dos seus superiores. Ela é a ascensorista da firma, a única coisa viva e graciosa no dia dele. Mas ela é amante do chefe, e adivinhe onde eles se encontram? Dependendo do dia, é para rir ou para chorar.


O Senhor dos Anéis

THE LORD OF THE RINGS FELLOWSHIP OF THE RINGS ELIJAH WOOD

(The Lord of the Rings, 2001/2003)
Direção: Peter Jackson

Se você acha fantasia uma chatice, nem adianta eu tentar argumentar. Se você gosta, então provavelmente já é plateia cativa. E, de novo, os três filmes vão juntos porque a rigor são um só.


A Separação

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(Jodaeiye Nader az Simin/A Separation, 2011)
Direção: Asghar Farhadi

Começa com um casal argumentando as razões para seu divórcio diante de um juiz – e vai se alargando em círculos cada vez maiores e mais explosivos, até abranger todos os aspectos implicados em ser iraniano hoje. Ou, pelo menos, em ser um iraniano secular, instruído e contrário à ideia de um estado governado pela lei islâmica. Para deixar qualquer um com o coração na boca.


Sete Noivas para Sete Irmãos

SEVEN BRIDES FOR SEVEN BROTHERS

(Seven Brides for Seven Brothers, 1954)
Direção: Stanley Donen

Em geral, eu defendo que musicais são uma forma de tortura socialmente aceita. Abro uma exceção para este aqui por causa da história deliciosamente tolinha (o título já explica ela inteira), do Technicolor tão berrante que até dói nos olhos e especialmente por causa das coreografias excepcionalmente atléticas. Para mim, o espírito é o mesmo de assistir a uma competição de ginástica olímpica.


O Sétimo Selo

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(Det Sjunde Inseglet/The Seventh Seal, 1957)
Direção: Ingmar Bergman

Um cavaleiro cruzado joga xadrez com a Morte. No mesmo ano, Bergman faz Morangos Silvestres. Bergman vira Bergman – e eu não posso imaginar como seria o cinema sem ele.


Sindicato de Ladrões

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(On the Waterfront, 1954)
Direção: Elia Kazan

Marlon Brando passou à crônica como o maior ator da história do cinema americano. Mas é bom assistir a este drama soberbo para colocar em perspectiva uma afirmação tão genérica como essa: Brando não era sempre o maior; às vezes, inclusive, errava fragorosamente. Mas, quando era grande mesmo, aí era uma coisa impressionante de ver. Mais até do que em Uma Rua Chamada Pecado, O Poderoso Chefão ou Apocalipse Now, para mim é aqui que sua presença poderosa e suas nuances infinitas estão mais bem representadas.


Um Sonho de Liberdade

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(The Shawshank Redemption, 1994)
Direção: Frank Darabont

Este é o filme que inspirou a ideia de fazer esta lista. Nove em cada dez pessoas que eu conheço simplesmente não conseguem mais se mover do sofá quando ele está passando na TV.


Um Sonho Distante

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(Far and Away, 1992)
Direção: Ron Howard

O exato reverso da situação descrita em Um Sonho de Liberdade: é esmagador o contigente de pessoas que desprezam este filme. Obviamente, eu não me incluo no grupo. Adoro a história (sem pé nem cabeça, admito) do camponês que imigra da Irlanda para os Estados Unidos acompanhado de uma herdeira esnobe; os dois se desentendem, passam fome e frio, se entendem, conquistam uma fazenda só sua em Oklahoma. Do tempo em que Tom Cruise e Nicole Kidman ainda eram considerados um casal simpático, e não uma dupla esquisita.


Tempo de Viver

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(Huo Zhe/To Live, 1994)
Direção: Zhang Yimou

Este entra aqui representando todos os dramas de Yimou e de Chen Kaige, os expoentes da “quinta geração” de cineastas chineses: tenho uma tara pelas histórias deles, que sempre envolvem sofrimento terrível, costumes exóticos, música mais exótica ainda, visual suntuoso. Tempo de Viver é uma boa escolha porque abrange boa parte da história da China no século XX por meio das fortunas e, depois, desventuras de um casal magistralmente interpretado por Gon Li e por Ge You, que levou o prêmio de melhor ator em Cannes por este papel.
* O contrabando: não deixe de ver Terra Amarela, Adeus, Minha Concubina, Lanternas Vermelhas, Nenhum a Menos, O Imperador e o Assassino, O Caminho para Casa.


Todos os Homens do Presidente

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(All the President’s Men, 1976)
Direção: Alan J. Pakula

Ainda é absolutamente eletrizante esta recriação da investigação de dois repórteres do Washington Post – brilhantemente interpretados por Robert Redford e Dustin Hoffman – que levou Richard Nixon a ser desmascarado no escândalo de Watergate e a perder a Presidência. Sem falar que dá a maior inveja ver denúncias tendo consequências.


Touro Indomável

MCDRABU EC011

(Raging Bull, 1980)
Direção: Martin Scorsese

Sabe por que cinema não é só “uma ideia na cabeça”? Veja as cenas de luta de Robert De Niro no papel de Jake LaMotta – e sinta Scorsese colocando você no meio dos golpes mais violentos, o sangue voando do supercílio arrebentado, o golpe pesado no fígado, a exaustão que faz cada segundo de um round durar uma hora. Quer entender como é a punição física e moral a que um boxeador se submete, e como essa lógica distorcida do ringue contamina o resto da vida dele? Tem de ser assim.


Três Homens em Conflito

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(Il Buono, il Brutto, il Cattivo/The Good, the Bad and the Ugly, 1966)
Direção: Sergio Leone

Clint Eastwood foi filmar, na Espanha, um tipo meio novo de faroeste, a convite de um diretor italiano quase desconhecido. “Se saísse tudo errado, eu pelo menos teria visitado um outro país”, foi como, em uma entrevista de 2007, Eastwood me explicou a decisão dele de aceitar o convite. Errado? Gente muito boa, como Quentin Tarantino, acha que nunca nada deu tão certo na história do cinema quanto a trilogia Por um Punhado de Dólares (1964), Por uns Dólares a Mais (1965) e Três Homens em Conflito (1966) – este, a joia mais valiosa do butim. Eu tendo a concordar com ele.


O Último Imperador

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(The Last Emperor, 1987)
Direção: Bernardo Bertolucci

Às vezes, um cineasta de conteúdo provocador resolve que vai colocar seus (bons) fundamentos clássicos a serviço de uma história que, à primeira vista, pode parecer convencional – e o resultado quase sempre é uma grande surpresa. Aqui, Bertolucci narra com opulência sensual a história de Pu Yi, o último imperador da China, que cresceu numa das corte babilônica e, depois da revolução maoísta, teve de ir fazer reeducação ideológica. O saldo, riquíssimo: é a história de uma vida duas vezes tornada inútil – dentro da redoma da Cidade Proibida, como herdeiro ao trono, e como memória de um passado a ser aniquilado. Um filme grande, e um grande filme.


A Vida de Brian

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(Life of Brian, 1979)
Direção: Terry Jones

Tendo demolido todos os pilares civilizatórios da Europa medieval em O Cálice Sagrado, o Monty Python parte para chutar de vez o pau da barraca: agora o negócio é demolir todos os pilares da civilização judaico-cristã. Não sei do que eu gosto mais: o soldado romano dando aula de latim ao pichador palestino? O legionário que troca o “r” pelo “l” e faz a multidão, de sacanagem, pedir só a libertação de presos cujos nomes soem depravados quando ele os anuncia? O ermitão que, depois de trinta anos sem falar, grita porque levou um pisão no pé e ainda por cima comeram todo o seu zimbro? A briga da Frente pela Libertação da Palestina com a Frente pela Palestina Liberta – que se odeiam mutuaente? Sei lá. Gosto de tudo.


A Vida dos Outros

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(Das Leben der Anderen, 2006)
Direção: Florian Henckel von Donnesmarck

Ulrich Mühe morreu em 2007, pouco depois de o filme ser lançado – mas deixou uma performance de fazer história. Cinzento, quieto, e impassível, ele é um funcionário-modelo da Stasi, a tenebrosa polícia secreta da Alemanha Oriental. E é com zelo burocrático indiscutível que, em 1984, ele começa a espionar um dramaturgo e sua amante. E que, então, começa a se deixar absorver pela vida deles. O roteiro é primoroso e a direção, impecável. Mas é por causa de Mühe que o filme consegue fazer seu casamento dificílimo entre o político e o pessoal.


Vidas Amargas

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(East of Eden, 1955)
Direção: Elia Kazan

No ano anterior, Kazan extraíra de Marlon Brando aquele que, na minha opinião, é o maior de todos os seus desempenhos, em Sindicato de Ladrões. Aí ele pegou um estreante chamado James Dean e criou um novo mito: um ator em carne viva, capaz de sofrer como nenhum outro – aqui, pela aprovação do pai que o despreza. Há décadas eu vejo e revejo, e nunca deixo de me desfazer em lágrimas.


Vinhas da Ira

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(The Grapes of Wrath, 1940)
Direção: John Ford

A miséria da Grande Depressão americana dos anos 30 rendeu tantos filmes que quase deixou de ser subgênero do cinema para se tornar um gênero por direito próprio. Mas nunca ela foi tão tocante quanto nesta história adaptada do romance de John Steinbeck pelo grande roteirista Nunnaly Johnson. O segredo, além da matéria-prima de primeira? Com John Ford na direção e Henry Fonda em primeiro plano, o que fica em foco não é a miséria – é a tentativa desesperada de manter a dignidade em meio à miséria. Prepare-se para ter seu coração despedaçado.


Zodíaco

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(Zodiac, 2007)
Direção: David Fincher

Por que não Seven, ou Clube da Luta, ou A Rede Social? Porque Zodíaco, embora dos filmes menos populares de David Fincher, é aquele em ele usa todo o conhecimento acumulado na primeira fase de sua carreira e, ao mesmo tempo, dá um enorme salto em direção ao seu próprio futuro como cineasta. Menos pirotecnia e menos choque, um rigor cada vez mais obsessivo na composição da narrativa: Zodíaco, sobre a busca infrutífera a um serial killer que colocou a região de São Francisco em pânico nos anos 60, é tão perfeito e tão deliberado que me provoca uma espécie de êxtase.


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