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Garimpeiros comemoram promessas de ministros após bloqueio na BR-163

Áudios compartilhados em grupos de WhatsApp mostram articulação para mudar legislação que permite a queima de máquinas

Por Jennifer Ann Thomas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 set 2019, 20h35

“Segundo outras pessoas que acompanham essa luta há muitos anos e vêm para Brasília, dizem que nunca houve tantos ministros para atender a gente numa mesa, numa reunião dessas. Quatro ministérios na nossa mesa, o advogado da União e várias outras autoridades. Foi um feito muito grande que fizemos com essa paralisação. Não só quem está aqui, mas a todos, todos que estiveram naquela paralisação estão de parabéns.”

O trecho acima foi divulgado junto a quatro arquivos de áudio no WhatsApp, nos quais garimpeiros comemoram a atenção que receberam de políticos e os acenos positivos às demandas para a exploração em áreas protegidas. Uma reunião com ministros do governo Bolsonaro aconteceu na segunda-feira, 16, após um grupo, de cerca de 250 pessoas, fazer um bloqueio na rodovia BR-163 no sudoeste do Pará. O objetivo da paralisação era justamente o de conseguir uma audiência com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, reivindicar a legalização dos garimpos e interromper as atividades de fiscalização do Ibama, do ICMBio e da Força Nacional.

Veja as outras mensagens, enviadas em formato de áudio, a seguir:

“Tem uma nova notícia, uma boa notícia, boa não, é ótima. Marcaram uma nova audiência para o dia 2. Até lá, vão rever a lei sobre as queimadas de máquinas. Eles vão rever a lei sobre as APAs, sobre as reservas e sobre as Flonas. Dia 2 eles vão dar a decisão deles. Até o dia 2, estamos mais ou menos calçados. Agora, não sei ainda se falaram alguma coisa sobre a gente, se não vão fazer nada até lá. Mas é praticamente isso aí que foi acordado lá.”

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“Senhores, bom dia e boa tarde a todos. Fernando Brandão. Acabamos finalizando agora a reunião com os ministros, Onyx Lorenzoni, chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro, com o Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, entre outros, presidente do Ibama, entre outros. Nós precisamos, com urgência, com o prazo de uma semana, apresentarmos ações que foram feitas de forma truculenta, arbitrária, onde destruíram maquinários ao arbítrio fora da lei. Quem tiver alguma ação me passe por favor. Só com conversa não vamos ter soluções. O ministro exigiu na mão para abrir sindicância contra os agentes. Se porventura alguém que teve as máquinas destruídas tiveram, abriram alguma ação, algum boletim de ocorrência contra isso, me mandem, por favor, no privado, porque a gente precisa juntar nesses processos para entregar para o ministro do Meio Ambiente. Eles vão tomar junto com a Polícia Federal a ação em relação a isso contrário aos atos arbitrários.” [Fernando Brandão é advogado de uma cooperativa de garimpeiros em Moraes de Almeida, no Pará, onde a paralisação da BR-163 ocorreu]

“Pessoal, seguinte. A reunião em Brasília, tivemos a presença do ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, tivemos também ministro da Agricultura e demais autoridades. Nela conversamos bastante, todo mundo conversou, debateu, mostramos a nossa causa, nossas reivindicações. Muito bem colocadas por todos. O que eles nos pediram foi o prazo de uma semana para rever a lei em questão de queimada de máquinas e mostrar uma solução para a nossa legalização em áreas de Flonas, de APAs e de reservas indígenas. Então, dia 2, já está marcada uma nova audiência em Brasília às 10h e vão mostrar para nós as soluções para poder mudar essa vida nossa aí. Beleza.”

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