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Deu no NYTimes: desmatamento da Amazônia repercute no mundo

Jornal destacou o aumento nos índices da devastação e a redução de ações de fiscalização

Por Jennifer Ann Thomas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 jul 2019, 15h50

Neste domingo, 28, a manchete do site do jornal norte-americano The New York Times destacou o crescimento da destruição da Floresta Amazônica, tendência que o presidente Jair Bolsonaro insiste em negar em seus discursos. Recentemente, Bolsonaro questionou até mesmo os dados produzidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, vinculado ao governo federal.

Na quinta-feira, dia 25, ao ser questionado sobre os dados de desmatamento, Bolsonaro retrucou: “então, esses dados servem para quê? Para alguém lá na ponta da linha ficar feliz e nos prejudicar nas relações que temos com o mundo. Estamos avançando no Mercosul, com os Estados Unidos, com o Japão, com a Coreia do Sul. Isso nos atrapalha”.

O NYTimes também destacou como a defesa da Amazônia esteve no centro da política ambiental brasileira nas últimas duas décadas e que o país chegou a ser considerado referência mundial de conservação e de combate às mudanças climáticas. Contudo, desde que Bolsonaro assumiu a presidência, o aumento na devastação da floresta foi de 39%, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Uma análise feita pelo NYTimes mostrou que as operações de fiscalização, realizadas pelo Ibama, diminuíram em 20%, quando comparado ao mesmo período de 2018, no primeiro semestre deste ano.

Neste sábado, 27, ao defender que quer transformar a baía de Angra dos Reis em uma Cancún brasileira, o presidente afirmou que a questão ambiental é importante “só aos veganos que comem só vegetais”.

Enquanto isso, no Amapá, a Terra Indígena Wajãpi foi invadida por grileiros armados, que teriam sido os responsáveis por assassinar um cacique na segunda-feira, 22. Em um documento, o Conselho das Aldeias Wajãpi escreveu que: “na sexta-feira, dia 26, os Wajãpi da aldeia Yvytotõ, que fica na mesma região, encontraram um grupo de não-índios armados nos arredores da aldeia e avisaram as demais aldeias pelo rádio. À noite, os invasores entraram na aldeia e se instalaram em uma das casas, ameaçando os moradores. No dia seguinte, os moradores do Yvytotõ fugiram com medo para outra aldeia na mesma região (aldeia Mariry). No dia 26 à noite, nós informamos a Funai e o MPF sobre a invasão e pedimos para a PF ser acionada. Na madrugada de sexta para sábado, moradores da aldeia Karapijuty avistaram um invasor perto de sua aldeia. No dia 28 pela manhã, um grupo de policiais federais e do BOPE chegou à TIW e se dirigiu ao local para prender os invasores”.

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