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Um tiro no Planalto

Denúncia da Covaxin lembra caso que levou ao escândalo do mensalão

Por Dora Kramer Atualizado em 24 jun 2021, 17h14 - Publicado em 23 jun 2021, 15h24

De duas, uma: ou o Palácio do Planalto tem uma história muito bem contada e comprovada para desmontar a denúncia do deputado Luís Miranda (DEM-DF) sobre as evidências de ilícitos no contrato para a compra da vacina Covaxin ou o presidente Jair Bolsonaro estará no centro de um escândalo de corrupção capaz de abalar as estruturas do governo.

A julgar pelo que se sabe até agora – em detalhes a serem contados pela CPI da Covid-19 –, é impossível não estabelecer alguma semelhança com o caso que levou ao escândalo do mensalão. Lá como cá, a acusação inicial partiu de um aliado do governo que afirmou ter alertado o presidente da República sobre a ocorrência de irregularidades.

Naquele caso, a denúncia do então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) sobre o pagamento de valores mensais a partidos e parlamentares para garantir apoio ao governo Luiz Inácio da Silva. Na ocasião, o petebista alegou ter alertado Lula sobre o que ocorria.

No episódio de agora, o deputado Luís Miranda, da base de apoio do Bolsonaro, diz que em março último levou ao presidente evidências de que algo de muito irregular ocorria na compra da vacina indiana Covaxin porque o irmão dele, Ricardo Miranda, funcionário do Ministério da Saúde, vinha recebendo pressões de superiores para apressar os trâmites para a conclusão do contrato.

Os dois, o deputado e o funcionário, serão ouvidos na próxima sexta-feira (25.06) pela CPI que pretende elucidar vários pontos: o empenho pessoal do presidente na compra da vacina, o preço muito superior ao dos outros imunizantes, a celeridade na negociação em contraponto com a lentidão em contratos como o da Pfizer e a participação, como intermediária, de uma empresa cujos sócios já haviam sido envolvidos em negócio irregular com a pasta da Saúde.

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