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Economia na cabeça

Permanência do novo ministro depende do aval à redução do isolamento

Por Dora Kramer 16 abr 2020, 18h09

Cuidadoso na escolha das palavras, ao ponto da ambiguidade, no conteúdo Jair Bolsonaro não poderia ter sido mais explícito no pronunciamento desta quinta-feira, 16: exigiu do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, aval para tornar mais flexível a recomendação do isolamento social como a melhor forma de reduzir a disseminação do novo corona vírus.

O presidente falou em defesa de vidas, mas dedicou muito mais espaço à defesa da volta das atividades econômicas para além daquelas essenciais, hoje permitidas. Fez críticas veladas à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a autonomia de estados e municípios, mas aos governadores e prefeitos dirigiu ataques mais agressivos: simplesmente os responsabilizou pela penúria que vier a acometer a população e o país em decorrência dos “exageros” na aplicação da paralisação da economia.

Já o novo ministro, que como médico oncologista defendeu em artigos o isolamento horizontal, criticando o “vertical” preferido de Bolsonaro, hoje ao falar ao lado do presidente recorreu a uma ginástica verbal a fim de não negar suas posições, mas também não desagradar ao novo chefe. Francamente, não conseguiu se explicar de que maneira pretende conduzir o ministério da Saúde nessa situação dramática.

É preciso dar tempo a Nelson Teich, inclusive para se descolar da sombra de um antecessor altamente bem visto na sociedade, no mundo científico e até no universo político. No campo da comparação, terá o duplo desafio de manter o nível da condução da pasta que agora assume e dialogar com o público com a clareza, a empatia, o conhecimento e a firmeza que caracterizaram a conduta de Luiz Henrique Mandetta na crise.

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