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O que há por trás do 'Fora Temer'? O que querem os 'esquerdas' é mais uma pedalada na Constituição, forçando novas eleições

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 21h53 - Publicado em 10 set 2016, 07h31

Demos sorte, até aqui. Impressionante. É óbvio que há grandes chances de o governo Temer se perder pelo caminho. Grandes chances de desagradar a todos, tentando conciliar o inconciliável. Grandes chances de, como todos os outros, se acomodar diante da necessidade cada dia mais premente de reformas inadiáveis na estrutura do elefante governamental. Tudo isso eu sei. Leitores bem intencionados me alertam: é preciso lembrar quem é e de onde surgiu o presidente. Também sei disso. Talvez o único motivo dessa sensação de esperança no ar seja o fato deste governo desagradar tanto as “esquerdas da forma geral”. Este é o ponto, meus caros.

O que há por trás do “Fora Temer”? É evidente que, até o momento, o presidente não fez nada que justificasse tal movimento. O que querem os “esquerdas” é mais uma pedalada na Constituição, forçando novas eleições que colocariam Lula, Marina, Aécio e todo tipo de socialista em botão na parada de novo. Sabem os distintos que, se esse governo fizer tão somente o que lhe é solicitado, os “conservadores” serão aclamados por terem salvo o país desse bando de imbecis com ideologia na crina. Este é o ponto, senhores.

Quem sabe fazer conta de somar sabe também que foi a “odiosa classe média” a perseguida todo esse tempo, achacada para pagar a conta da vigarice. Arrombados os cofres públicos, será ela de novo chamada para por o elefante em pé outra vez. Não é um mimo? Por esse prisma, creio que o governo só se dará bem se conseguir aliviar o peso do Estado e sua reiterada incompetência supraideológica na parada, dando ao cidadão comum a impressão de que caminhamos para a frente, sabe-se lá o que essa frente venha a significar.

No caso de Itamar Franco, outro governo tampão que assumiu em meio a uma crise escabrosa, a construção toda desembocou no governo obamista de FHC. Muitos aqui louvam até hoje o Plano Real, parido no governo Itamar e quase abortado justamente por questões ideológicas envolvendo essa esquerda tão propositiva. Lembro-me muito bem da postura dos nobres penachos tucanos diante do tamanho da encrenca que estavam contratando. O resto é pura empulhação. Se FHC cimentou o começo da ladeira onde capotamos fragorosamente, ou se foi ele o nosso herói, que nos defendeu o quanto pôde da sanha vigarista do partido da estrelinha na cueca, o relativismo se incumbe de sacramentar as duas possibilidades, não é mesmo?

Ou alguém aqui ainda não entendeu que Donald Trump é o resultado direto de Hillary Clinton? O fato é que temos Temer na rampa, e não Trump. Menos mal. E temos a esquerda apavorada com a perda das boquinhas tão saborosamente conquistadas, ao longos desses vinte anos em que faliram o país. Só isso já me faz um eleitor bissexto do cara, torcendo para que ele, daqui pra frente, distribua vassouras para varrer todas as repartições públicas. Quem quiser voar com elas, que voe. Simples assim.

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