Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Augusto Nunes Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

“O país do Agora, Vai” e outras cinco notas de Carlos Brickmann

Geraldo Alckmin diz que gostaria de ser candidato à presidência da República. Doria o apoia mas corre o país em campanha

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 20h46 - Publicado em 27 ago 2017, 08h19

Publicado na Coluna de Carlos Brickmann

Gente de sucesso, profissionais mundialmente reconhecidos, deve disputar as eleições de 2018. Um deles, duas vezes escolhido o Melhor do Mundo, é Ronaldinho Gaúcho, do Podemos (ex-PTN) em Brasília. Pode tentar o Senado, onde ficará ao lado de seu companheiro de partido, Romário; ou buscar a deputança. No Rio, o fantástico Bernardinho, craque do vôlei e vitorioso técnico da Seleção, tem tudo para disputar o Governo, talvez enfrentando Eduardo Paes, o prefeito das Olimpíadas. E há Tiririca – que talvez desista, por achar que o Congresso não é lá essas coisas.

As demais articulações são semi-secretas (os envolvidos desmentem, mas um deles vaza a notícia). Aécio e Tasso se unem para evitar que Alckmin chegue agora ao comando nacional do PSDB. Mas Tasso garante que Alckmin deve ser o próximo presidente do partido, no fim do ano. E diz que Aécio, presidente licenciado, não volta ao comando: ele, Tasso, o presidente interino, é, em suas palavras, “o único presidente do PSDB”.

Doria diz que não é candidato a presidente da República, Geraldo Alckmin diz que gostaria de ser candidato – o que não é novidade, porque já foi uma vez, perdeu, e hoje não trata de outro tema. Doria o apoia, mas corre o país em campanha. Fernando Henrique falou mal de Doria, mas se reuniram e tudo bem. Qual a verdade? No caso do PSDB, não creia em alianças. Mas acredite em notícia de briga de tucanos. Eles detestam uns aos outros.

 

Palpite distante
Falta mais de um ano para as eleições, e em política isso é muito tempo. Já é possível, porém, fazer uma primeira avaliação: Alckmin está na frente no PSDB. Deve apresentar-se como líder tranquilo, experiente, maduro, capaz de acalmar o país. Doria só sai se o eleitorado quiser alguém mais agressivo, capaz de enfrentar o embate com o Lulinha ex-paz e amor. Seu destino mais provável é o Governo do Estado. Deixar a Prefeitura no inicio do mandato? O vice é Bruno Covas, e isso ajuda: seu avô, também Covas, que foi prefeito e governador, deixou bom nome na política paulista.

 

Amizade é para sempre
O colunista Cláudio Humberto informa: nesta semana, ninguém achou em Brasília o senador Renan Calheiros. Renan foi a Alagoas para receber, na quarta-feira, os amigos da caravana de Lula, e depois ficou por lá. Aliás, a palavra “amigos” não é irônica: Renan apoiou Collor, Fernando Henrique, Lula e Dilma, e apoia Temer, embora às vezes dê uma falhada. É um dos políticos mais coerentes do país: o Governo pode mudar, mas Renan não muda. Está sempre com ele.

 

Muda sem mudança
A história de reformar a política sem definir qual a reforma que está sendo proposta não deu muito certo: o próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia, diz que o sistema eleitoral e o financiamento de campanhas devem continuar como estão. “É provável que a Câmara aprove apenas o fim das coligações para eleição proporcional e a cláusula de barreira” (que reduz drasticamente o repasse de recursos a partidos que não obtenham certo número de votos). É difícil acreditar que Suas Excelências desistam do financiamento público, mas todos sabem que usar dinheiro do Tesouro em campanhas é muito impopular. Financiamento público, diz-se nas ruas, é pagar para escolher aqueles que vão querer beneficiar-se cada vez mais.

 

Notícia triste
Não pode passar batida a impressionante notícia de um aluno de 15 anos agredindo a socos a professora Márcia Friggi, 52 anos, deixando-a com o rosto inchado e coberto de sangue. Este colunista é do tempo em que o aluno reconhecia a autoridade do mestre. Minha mãe era professora primária, severa; deu aulas em lugares difíceis – num deles, descia do ônibus e atravessava uma trilha de seus 200 metros na mata fechada. Difícil era, mas não perigoso. Ninguém imaginava que no futuro poderia haver agressões assim.
Pior foi a desculpa do rapaz: que perdeu a cabeça depois de ser insultado, insulto que ninguém na sala ouviu. Napoleão Bonaparte dizia que a educação de uma criança começa cem anos antes de seu nascimento. Aqui, pelo jeito, ainda nem começou.

 

Boa notícia
Ainda é pouca coisa, mas já configura uma tendência: de acordo com a Federação do Comércio, o número de empregos cresce há três meses no setor atacadista. Só neste? Não: o atacado compra dos produtores. Se contrata mais empregados é porque a produção aumentou; e vende ao varejo, que se compra mais é porque tem mais clientes.
É a primeira vez desde 2013 que há mais admissões do que demissões no mês de junho. A alta é de 0,1%, levíssima, mas consistente, repetindo-se mês a mês. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, baseando-se em dados de outras fontes, afirma que o emprego e o produto interno bruto crescerão em 2018.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.