Extorsão democrática
“Por exemplo, João dá um cheque de 1.000 reais para Pedro. No débito de João, entram 1.002 reais: 1.000 reais para a conta de Pedro e 2 reais para a CPMF. Quando esses 1.000 reais vão para a conta de Pedro, não entram 1.000 reais, mas 998 reais, porque 2 reais vão para a CPMF. […]
“Por exemplo, João dá um cheque de 1.000 reais para Pedro. No débito de João, entram 1.002 reais: 1.000 reais para a conta de Pedro e 2 reais para a CPMF. Quando esses 1.000 reais vão para a conta de Pedro, não entram 1.000 reais, mas 998 reais, porque 2 reais vão para a CPMF. Assim, o governo federal acaba recebendo o dobro de dinheiro”.
Marcelo Castro, deputado federal do PMDB do Piauí que acaba de virar ministro da Saúde, ao explicar como funcionaria a “CPMF no crédito e no débito”, mostrando que a fórmula que inventou permitirá que nem credores nem devedores escapem do privilégio de financiar a gastança criminosa e irresponsável do governo de que agora faz parte.