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YouTube vai remover conteúdos falsos sobre todas as vacinas

Empresa amplia política de combate à desinformação médica, que já contemplava imunizantes contra Covid-19

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 set 2021, 17h26 - Publicado em 29 set 2021, 17h21

O YouTube anunciou nesta quarta-feira, 29, que vai remover contas que promovam ou que contenham informações falsas sobre vacinas. A plataforma já havia adotado uma política específica para o combate à desinformação em torno dos imunizantes contra a Covid-19. Tanto que, desde o ano passado, segundo a empresa, mais de 130.000 vídeos foram removidos por violar as diretrizes. Com o anúncio, as medidas passam a valer também para quaisquer vacinas aprovadas e confirmadas como seguras e eficazes pelas autoridades de saúde e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Serão removidos conteúdos afirmando que as vacinas aprovadas são perigosas e causam efeitos crônicos à saúde, que não reduzem a transmissão ou a contração da doença ou que contenham informações incorretas sobre as substâncias contidas nelas. Isso inclui conteúdo sobre as vacinas aprovadas afirmando erroneamente que causam autismo, câncer ou infertilidade, ou que as substâncias nas vacinas podem rastrear aqueles que as recebem.

“Nossas políticas não cobrem apenas imunizações de rotina específicas, como para sarampo ou hepatite B, mas também se aplicam a declarações gerais sobre vacinas”, alertou a empresa em um comunicado.

Existem, no entanto, algumas exceções. Citando a “importância da discussão pública e do debate para o processo científico”, a empresa alerta que continuará a permitir conteúdo sobre políticas de vacinas, sobre novos testes clínicos e sobre sucessos ou fracassos históricos. Testemunhos pessoais relacionados a vacinas também serão permitidos, desde que o vídeo não viole outras políticas ou o canal não mostre um padrão consistente com a desinformação.

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“Essas mudanças de política entrarão em vigor hoje [quarta-feira, 29] e, como acontece com qualquer atualização significativa, levará algum tempo para que nossos sistemas aumentem totalmente a aplicação”, alertou a empresa.

O YouTube, agora, está mais alinhado Facebook e Twitter, que já colocaram suas políticas contra a desinformação médica em pratica. Em fevereiro, o Facebook disse que removeria postagens com afirmações errôneas sobre vacinas. Em março, o Twitter introduziu sua própria política, que adotou a regra de cinco chances antes de barrar permanentemente as contas.

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