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Vigilância digital será um dos temas centrais de Davos

Espionagem eletrônica é inevitável e governos devem investir em inteligência para melhorar segurança na comunicação, diz relatório da entidade

Por Da Redação
15 nov 2013, 13h31
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  • Vigilância no universo digital será um dos grandes temas em discussão no próximo encontro de lideranças políticas e econômicas durante o Fórum Econômico Mundial, a ser realizado em janeiro de 2014, em Davos, na Suíça. O tema ganhou relevância depois do recente episódio envolvendo o ex-técnico da CIA Edward Snowden, que revelou documentos mostrando que as agências de segurança americana espionaram cidadãos e autoridades de nações amigas.

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    Na agenda 2014 do Fórum Econômico Mundial, divulgado nesta sexta-feira, Nigel Inkster, o diretor de Ameaças Transnacionais e Riscos Políticos do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), deixa claro que o tema será discutido em Davos sob duas vertentes. A primeira está relacionada à invasão de privacidade, enquanto outra se deterá sobre espionagem.

    Segundo o especialista, a manipulação de gigantescas quantidades de informações em formato digital fez com que os dados pessoais se tornassem produtos que podem ser analisados e comercializados em tal escala que assusta até o mais entusiasta dos usuários de internet. “Isso mudou fundamentalmente nossa relação com a informação e a privacidade”, diz Inkster, ex-diretor de operações no Serviço Secreto de Inteligência (SSI) da Grã-Bretanha.

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    Ele clama por uma resposta das autoridades para coibir abusos e especialmente criminosos. “Há muitos atores que utilizam a internet e mídias eletrônicas para cometer crimes, sabotagens e atos terroristas. Os governos precisam encontrar maneiras de combater essas atividades”, diz.

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    No capítulo dedicado à espionagem, o especialista britânico faz uma abordagem objetiva. Para ele, o uso de redes virtuais com finalidade de espionagem internacional pode causar desconforto diplomático, mas dificilmente chegará a termo devido a denúncias e protestos localizados. “Isso é simplesmente uma função da condição humana e é improvável que esse tipo de comportamento mude”, afirma o especialista. Para ele, os países que se sentem em desvantagem precisam investir em inteligência e adotar melhores práticas de segurança na comunicação.

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    O diretor finaliza seu relatório dizendo que as preocupações com a segurança e com a privacidade não podem tornar obscuros os benefícios reais que a internet trouxe para a sociedade. “Precisamos ter em mente que nada muito grave aconteceu no mundo cibernético. Mas temos que pensar no futuro e em soluções mais sistemáticas e democráticas”, diz.

    De acordo com a pesquisa realizada para a publicação da agenda de 2014, governos e indústria é que devem ser mais cautelosos em relação à vigilância digital. Ainda com base no estudo, 78% dos entrevistados acreditam que as práticas da vigilância digital serão amplamente percebidas pelos cidadãos comuns no próximo ano.

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