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Twitter é a rede social mais perigosa para pessoas LGBTQIA+, diz relatório

Pontuação da empresa de Elon Musk caiu 12 pontos percentuais em relação à 2022

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 jun 2023, 17h48
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  • Um relatório divulgado nesta quinta-feira, 15, pela organização sem fins lucrativos Glaad aponta que, entre as redes sociais mais populares, o Twitter é a mais perigosa para a população LGBTQIA+. No índice que varia de 0 a 100%, a rede social pontuou meros 33%, 12 pontos a menos que no ano passado. 

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    Entres os principais fatores responsáveis pela baixa segurança então a inexistência de um espaço direcionado para a especificação dos pronomes dos usuários, a falta de controle a respeito da coleta de dados relacionados a orientação sexual e a identidade de gênero que são coletados pela empresa, a não clareza sobre as políticas voltadas para essa população e a carestia de transparência sobre os treinamentos recebidos pelos funcionários para tratar das necessidades dessas minorias. 

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    O Twitter sempre foi conhecido como uma das redes sociais mais claras na maneira como lidava com questões de segurança e liberdade de expressão. Desde a tomada pelo excêntrico Elon Musk, no entanto, as políticas da empresa passaram a ser tão – ou mais – obscuras que as dos concorrentes. 

    Desde que o bilionário comprou a rede, por exemplo, tratar pessoas trans pelo gênero incorreto deixou de ser considerado uma conduta de ódio. Além disso, a empresa deixou de publicar relatórios sobre a diversidade do quadro de funcionários. 

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    A Glaad divulga anualmente o relatório Índice de Segurança nas Redes Sociais, que avalia o nível de intolerância contra a população LGBTQIA+ nas redes. Em 2022, todas elas pontuaram menos de 50%, mas Instagram, Facebook, Tiktok e Youtube implementaram melhorias que culminaram em um aumento da pontuação no relatório mais recente. Twitter foi a única que teve uma piora nos indicadores. 

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    Essas foram apenas algumas das mudanças promovidas pelo empresário desde que ele pagou 44 bilhões de dólares pelo pássaro azul – escritórios ao redor do mundo foram fechados, usuários banidos foram readmitidos, um novo algoritmo passou a gerenciar o que aparece na linha do tempo e o selo de verificação deixou de ser um carimbo de autenticidade e passou a ser um dos benefícios dos usuários assinantes do pacote premium.

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    A ONG faz algumas recomendações de melhoria, sendo as principais delas reinstalar políticas de proteção a pessoas trans e não-binárias, fazer compromissos com essas populações e se comprometer a aumentar a diversidade do seu quadro de funcionários. 

    Sob Musk, contudo, uma melhoria é pouco provável. Ele se autodenomina um absolutista da liberdade de expressão e já deixou claro que quer fazer da rede social um local para a manifestação desse conceito. De acordo com ele, a plataforma deve ser uma “praça municipal” na internet, onde todos podem manifestar livremente as suas ideias – ignorando, aparentemente, que algumas delas são criminosas e podem ameaçar a existência de grupos minorizados.

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