A Sony confirmou na noite desta sexta-feira um novo ataque virtual que afetou sua filial Pictures, produtora de filmes e seriados da empresa de tecnologia. Um grupo de crackers autodenominado Lulz Security, ou LulzSec, já garantiu a autoria da invasão. A multinacional japonesa informou ter adotado medidas para evitar futuras invasões.
“O ataque que afetou a Sony e certo número de agências do governo, de empresas e de indivíduos durante os últimos meses também afetou a Sony Pictures. Um grupo de crackers chamado ‘LulzSec’ afirmou ter invadido alguns de nossos sites”, afirma o comunicado. Trata-se do mesmo grupo que atacou os servidores da emissora americana PBS no domingo passado.
A invasão, executada na última quinta, poderia comprometer informações pessoais de mais de 1 milhão de pessoas. Entre os dados vazados estariam e-mails, datas de nascimento e até endereços de usuários. O LulzSec também obteve senhas dos administradores do site.
A nova invasão é anunciada apenas um dia após a Sony reabrir sua PlayStation Store, mercado on-line dos usuários do PlayStation 3. A loja estava fora do ar desde abril, quando uma invasão roubou informações de mais de 100 milhões de contas, incluindo dados de cartões de crédito dos usuários.
Hacker e cracker – A palavra hack (em inglês, do verbo alterar) foi criada na década de 60 no tradicional Massachusetts Institute of Technology (MIT) para definir aqueles que tinham grande conhecimento em tecnologia e informática e trabalhavam para um bem comum – mostrar a vulnerabilidade de um sistema, por exemplo, para torná-lo mais seguro e eficiente. Já os crackers (na tradução adaptada do inglês, quebradores) são indivíduos que dominam informática, mas usam essa competência contra a lei, invadindo sistemas (sites) e praticando crimes virtuais.
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