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Remake de “Dead Space” mostra por que o game continua aterrorizante

Título de terror e ficção científica marcou época em 2008 pelo clima sombrio e ganhou nova roupagem moderna e detalhada que mantém o espírito original

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 nov 2023, 12h37 - Publicado em 29 nov 2023, 12h00
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  • Quando foi lançado em 2008, o game “Dead Space” conseguiu mesclar de forma brilhante uma boa história, um clima de terror misturado com ficção científica e uma jogabilidade nova para a época. Tudo bem amarrado, com um design de ambientes e monstros de primeira. Tornou-se um clássico do gênero “survival horror“, o mesmo da franquia “Resident Evil“, e ganhou continuações. Neste ano, recebeu um remake que mudou não apenas os gráficos e atualizou a jogabilidade como alterou alguns aspectos do jogo. E, agora, o título está disponível no Game Pass, serviço de assinatura do Xbox. É uma grande oportunidade de jogar um verdadeiro ícone.

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    A história é centrada no engenheiro Isaac Clarke, que integra um grupo de resgate enviado para atender ao chamado da nave USG Ishimura. Ao chegar lá, sua própria nave é danificada e ele e o resto do time ficam presos na Ishimura. Para piorar, descobrem que toda a tripulação se transformou em um tipo de zumbi, os necromorphs, que só podem ser mortos se forem desmembrados (logo de cara o jogo diz que não é feito para menores). Aos poucos, Clarke descobre que

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    A principal diferença do remake em relação ao lançamento original de 2008 é a qualidade dos gráficos. Estão muito mais detalhados e ajudam a dar vida à USG Nishimura, uma gigantesca nave de mineração. O som ficou mais rico, com o barulho do metal e os gritos dos monstros contribuindo muito para a atmosfera assustadora, bem como os efeitos de iluminação, mais caprichados.

    Ambientação sombria contribui para uma imersão única -
    Ambientação sombria contribui para uma imersão única – (Divulgação/Divulgação)

    Outras mudanças incluem pequenas alterações na história, nos mapas e na jogabilidade. Há trechos, por exemplo, em que Clarke passa por áreas de gravidade zero. No título original, ele não podia se mexer livremente, apenas se lançar para áreas determinadas. Agora, há total liberdade de movimentos. A ação está mais direta e o combate ficou mais rápido.

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    Há diversas referências cinematográficas muito claras e bem inseridas. Os dois primeiros filmes da franquia “Alien”, por exemplo: “O Oitavo Passageiro” (1979), de Ridley Scott, pelo clima de nave espacial assombrada, e “Aliens” (1986), de James Cameron, pela ação frenética ambientada no espaço. Mas há também ecos de “O Enigma do Horizonte” (1997), de Paul W.S. Anderson, que trata justamente de uma missão de resgate no espaço. O design de diversos monstros também remete ao trabalho de John Carpenter em “Enigma de Outro Mundo” (1982). Um deleite para os fãs dessa estética.

    Tudo isso faz de “Dead Space” um game que oferece uma imersão única. Quem nunca jogou vai se surpreender, porque ele é aterrorizante. Os ataques surpresas dos monstros, o design da nave, com sua mistura de metal e material orgânico, os suprimentos sempre escassos e o combate inovador, em que é preciso acertar os membros, e não a cabeça, dos monstros criam um grande desafio. Que venha o remake dos outros títulos da série.

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