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Relatório interno do governo admite: campanha de Dilma usou robôs nas redes

Documento acusa opositores, como Aécio Neves, de fazer o mesmo

Por Da Redação
17 mar 2015, 20h12

Um relatório reservado do governo federal divulgado nesta terça-feira pelo site do jornal O Estado de S. Paulo admite que a campanha da presidente Dilma Rousseff usou robôs para disseminar mensagens durante a disputa pela reeleição, no ano passado. “A partir de novembro, as redes sociais pró-Dilma foram murchando até serem extintas. Principal vetor de propagação do projeto dilmista nas redes, o site Muda Mais acabou. Os robôs que atuaram na campanha foram desligados e a movimentação dos candidatos do PT foi encerrada”, diz trecho do documento. O texto foi produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Os chamados “robôs” são na verdade programas que realizam tarefas específicas nos ambientes virtuais, como a internet e redes sociais. Nas redes, em geral, utilizam perfis falsos para interagir com mensagens previamente determinadas. O objetivo é inflar os números que indicam a popularidade de um conteúdo ou conta. Dessa forma, portanto, um conteúdo artificialmente alimentado pelos robôs pode chegar à lista de trending topics (assuntos mais discutidos) do Twitter ou ainda ser exibido a mais usuários do Facebook.

O documento afirma ainda que o governo também tem sido alvo de robôs. “A tática do PSDB foi exatamente oposta. Cerca de 50 robôs usados na campanha de Aécio continuam a operar mesmo depois da derrota em outubro. Isso significou um fluxo contínuo de material anti-Dilma.”

O texto diz que as ações para criticar Dilma nas redes vêm alimentando, por exemplo, os protestos como o de domingo e a defesa do impeachment da presidente. A operação, afirma o documento, teria custo estimado de 10 milhões de reais. “A partir do final de janeiro, as páginas mais radicais contra o governo passaram a trabalhar com invejável profissionalismo, com uso de robôs e WhatsApp”. “Deu resultado”, diz o texto.

Para os governistas, as mensagens contra o governo teriam atingido 80 milhões de pessoas em fevereiro, enquanto as páginas do PT e do Planalto chegaram a 22 milhões. “Se fosse uma partida de futebol estamos (sic) entrando em campo perdendo de 8 a 2.”

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