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Realidade virtual: experimente surfar com Medina

Ação da Samsung no Shopping Morumbi, em São Paulo, coloca usuários dos óculos Gear VR em uma experiência em 360 graus por ondas australianas

Por Filipe Vilicic Atualizado em 10 dez 2018, 10h22 - Publicado em 7 jul 2015, 17h22

Após enfrentar décadas de descrédito, as tecnologias de realidade virtual parecem ter voltado com tudo. O pivô dessa retomada são os óculos da Oculus VR, startup americana comprada por mais de 2 bilhões de dólares pelo Facebook no ano passado – antes mesmo de lançar seu primeiro produto que, aliás, só começará a ser vendido em 2016. Porém, ainda pouco se sabe para o que os consumidores realmente usarão esses gadgets. Jogar videogame? Sentir-se em outro país? Uma experiência da sul-coreana Samsung com os óculos Gear VR, fabricado em parceria com a Oculus do Facebook, pode indicar uma resposta.

No teste da Samsung, o usuário assume a visão do brasileiro Gabriel Medina, campeão mundial de surfe, enquanto ele realiza manobras em ondas na Austrália. Em visão que varia entre terceira e primeira pessoa (depende do momento do filme, e também do posicionamento da cabeça do usuário), é possível visualizar como Medina entra em tubos e faz aéreos.

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Essa segunda geração do Gear VR mostra uma evolução constante na tecnologia de realidade virtual. Sim, os óculos ainda são um pouco desconfortáveis no rosto, não tão leves a ponto de serem usados por horas em uma partida de Call of Duty no videogame. Mas há grandes progressos.

O primeiro é a possibilidade de integrar o gadget a smartphones da Samsung. Basta colocar a tela do celular à frente das lentes do VR e acionar apps específicos para dar início às experiências de realidade virtual. Segundo, a não necessidade de fios de conexão, dos quais os primeiros óculos de realidade virtual eram dependentes, permite maior mobilidade do usuário: é possível andar por corredores enquanto se está em outra realidade; e ainda há a função de deixar a tela transparente, para ver através da experiência virtual, e não tropeçar enquanto se caminha. Por fim, o delay das imagens está cada vez menor, a ponto de se tornar imperceptível. Isso aumenta a sensação de realidade dos ambientes digitalizados em 360 graus, como as praias australianas na qual se surfa com Medina.

“Esses óculos começam a demonstrar funções que vão muito além do entretenimento”, afirma Roberto Soboll, diretor da área de dispositivos móveis da Samsung. “É possível, por exemplo, colocar uma pessoa em uma simulação de um apartamento, ainda na planta, que se quer comprar. Ou transportar o indivíduo para outros países, como numa viagem virtual por Paris”, completa. Esses usos mais, digamos, criativos podem se mostrar uma boa saída para a comercialização das primeiras gerações de gagdets de realidade virtual, já que ainda há resistência de gamers – antes, o foco principal desses produtos – em utilizá-los. Também pode ser a porta de entrada da tecnologia, para depois migrá-la para o entretenimento, uma indústria muito mais lucrativa.

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O Gear VR já está a venda no exterior, por cerca de 200 dólares. Mas ainda não chegou ao Brasil. Quem quiser testá-lo, há um modelo disponível no Shopping Morumbi, em São Paulo. Na loja da Samsung, os usuários podem testar a experiência de surfar com Medina.

Confira ainda o vídeo do making off da realidade virtual de Medina:

https://www.youtube.com/watch?v=KzljthnD5i0

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