A nova versão do iPhone da Apple pode ser apresentada pelo CEO da empresa Steve Jobs na próxima segunda-feira. A data marca o início na décima edição do evento Worldwide Developers Conference (WWDC), realizado entre os dias 7 e 11 de junho na Califórnia, Estados Unidos.
O iPhone 4G deve trazer novos recursos para a marca, como maior velocidade, capacidade de armazenamento, melhorias na tela e uma câmera frontal. Funcionalidades essenciais para o aparelho, mas que não diferem muito dos concorrentes presentes no mercado.
“Veremos algumas coisas muito legais no palco com Steve, mas, no final do dia, saberemos a funcionalidade geral”, disse o analista Brian Marshall, da Broadpoint Amtech.
O principal alvo do iPhone continua sendo o consumidor final, atento ao mercado que conta cada vez mais com telefones com o sistema Android, do Google, de fabricantes como HTC, Motorola e Samsung Electronics. Hoje, mais de 70% das empresas listadas na Fortune 100 implantaram ou testaram o iPhone, de acordo com a Apple.
De acordo com a analista Carolina Milanesi, da Gartner, a pressão deve elevar ainda mais o nível de competitividade das companhias. “O iPhone 4.0 vai manter a Apple à frente do jogo. Mas será tão fácil como no ano passado ficar à frente? Não. Acho que o Android tem feito enormes progressos”, disse a analista.
Protótipo encontrado
Em abril, o engenheiro de software Gary Powell esqueceu um protótipo do novo smartphone em uma mesa de bar na Califórnia. Um dos clientes do local encontrou o dispositivo e ofereceu ao blog americano Gizmodo, especializado na análise de eletrônicos, por 5.000 dólares. A equipe do site desmontou o aparelho e publicou fotos de todos os recursos visíveis, como o case de cerâmica, a câmera com flash, a câmera frontal e uma tela menor que a tradicional, mas de alta resolução. Após a divulgação das informações, o aparelho foi devolvido.
Mesmo assim, a polícia invadiu a casa do editor Jason Chen, responsável por fazer a avaliação do iPhone 4G. A ordem judicial descrevia o telefone como “roubado”, encontrado e vendido, o que sugere que o intermediário que negociou e o site que comprou violaram as leis penais e civis da Califórnia contra a receptação de objetos roubados.
Pouco tempo depois, as autoridades acabaram devolvendo os objetos apreendidos por causa do argumento da liberdade de imprensa.
(Com agência Reuters)