Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Nintendo garante: Mario nunca chegará ao iPhone

Presidente da companhia japonesa diz que games são 'propriedade intelectual valiosa' e, por isso, ficarão restritos aos consoles da empresa

Por Da Redação
8 ago 2013, 19h29
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Nintendo não pretende adaptar seus games para smartphones e tablets. Embora a companhia não esteja passando por um bom momento – ela fechou o último trimestre com prejuízo de 50 milhões de dólares -, Satoru Iwata, presidente da Nintendo global, afirmou em entrevista ao site Computer and Videogames que não levará personagens como Mario, Zelda ou Donkey Kong para o iPhone, iPad ou dispositivos com sistema operacional Android, do Google. A decisão destoa da tomada por rivais como Sony e Microsoft, que têm dado grande importância às plataformas móveis.

    Publicidade

    Leia também:

    Publicidade

    “Não prestamos atenção na concorrência”, diz CEO da Nintendo of America sobre PlayStation 4 e Xbox One

    Os games mais vendidos para Wii no Brasil

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Segundo o executivo, que gerencia uma das mais tradicionais companhias do setor de games do mundo, esse seria um movimento arriscado, que só traria lucro no curto prazo. “Se minha responsabilidade com a empresa fosse trazer resultados nos próximos dois anos, e se eu não tivesse que me preocupar com o lucro em longo prazo, faria todo sentido adaptar nossas franquias para outras plataformas”, disse Iwata. “No entanto, como sou responsável pelo futuro da companhia, nunca ofereceria nossas mais valiosas propriedades intelectuais para outras plataformas.”

    No começo deste ano, Ian Livingstone, importante analista do setor, afirmou que seria importante para a Nintendo investir nos dispositivos móveis. Em resposta, Charlie Scibetta, diretor de comunicações da empresa, disse que a forma mais efetiva de manter a influência da companhia é continuar lançando suas franquias com exclusividade para seu hardware.

    Publicidade

    Iwata completou ainda que a vida longa da Nintendo – a empresa foi fundada em 1889 – está diretamente associada ao fato de a companhia desenvolver software (games) e hardware (console e portáteis) em conjunto. “Acreditamos que nosso negócio é apresentar aos usuários software e hardware que funcionem integralmente. Isso nos torna uma companhia única”, afirmou o executivo na entrevista.

    Continua após a publicidade

    Para o presidente, essa estratégia faz com que as expectativas dos fãs antes de um lançamento sejam cada vez maiores. “Isso não significa, contudo, que a Nintendo seja contra a evolução. Nunca paramos de progredir e estamos sempre tentando expandir nossos negócios”, finalizou o CEO.

    Publicidade

    Às vésperas do lançamento de dois novos concorrente, o PlayStation 4 e o Xbox One, da Sony e Microsoft, respectivamente, a Nintendo testemunha uma má fase nos negócios. Seu mais recente aparelho, o Wii U, vendeu apenas 160.000 unidades entre abril e junho deste ano. Ao todo, desde sua estreia, em novembro de 2012, 3,6 milhões de consoles foram comercializados em todo mundo. A expectativa da Nintendo era fechar o mês de março com 5,5 milhões de Wii U no mercado global.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.