Josh Greenberg, um dos fundadores do site de streaming de música Grooveshark, foi encontrado morto em sua casa em Gainesville, na Flórida, no domingo. A polícia confirmou a informação no fim da segunda-feira.
Greenberg, de 28 anos, foi achado em sua cama pela namorada, que tinha passado o fim de semana fora da casa onde moravam juntos. Não havia evidências de suicídio ou algo suspeito na cena, como o uso de drogas, disse a polícia de Gainesville. A autópsia foi realizada na segunda-feira, mas os resultados ainda não foram divulgados.
O Grooveshark, criado quando Greenberg tinha 19 anos, tinha 35 milhões de usuários e cessou as operações em 30 de abril como parte de um acordo com grandes gravadores acerca de violações de direitos autorais. A mãe de Greenberg, Lori, disse ao jornal The Gainesville Sun que o filho tinha novos projetos e estava “mais tranquilo do que deprimido” com o fim do Grooveshark.
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Streaming de músicas – O serviço foi um dos pioneiros no acesso ilimitado de música por streaming. Greenberg, Sam Tarantino e Andrés Barreto fundaram o site ao entrarem na Universidade da Flórida, em março de 2006. Contudo, a companhia não tinha muitos acordos de licença com selos fonográficos. O Grooveshark era alvo de um processo que poderia levar a empresa a pagar até 736 milhões de dólares (cerca de 2,3 bilhões de reais) de sanções. No ano passado, um juiz concluiu que eles estimularam seus funcionários a baixar material protegido por direitos autorais.
Em vez de ir a julgamento, o Grooveshark, encerrou suas atividades e, como parte do trato, Greenberg e Tarantino ofereceram desculpas públicas e devolveram os arquivos protegidos pelos direitos autorais.
O terceiro fundador, o colombiano Andrés Barreto, abandonou a Grooveshark antes do fim e, desde então, esteve envolvido em startups.
(Da redação)